Denunciado pelo MP é condenado
Denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), Henrique Marcos Rodrigues de Oliveira foi condenado pelo Tribunal do Júri de Inhumas a 21 anos e 9 meses de reclusão, e 1 mês e 15 dias de detenção, em regime inicial fechado, pela morte da professora Cleide Aparecida dos Santos, em 2022. Conforme destacado na sentença, a pena será de cumprimento imediato, tendo sido negado ao réu o direito de recorrer em liberdade.
Sustentou a acusação pelo MPGO no julgamento, ocorrido nesta quarta-feira (9/4), o promotor de Justiça Francisco José Cruz Araújo, em sessão presidida pela juíza Isabella Luiza Alonso Bittencourt.
O acusado respondeu pela morte da diretora da escola onde estudava, tendo sido condenado pelo crime de homicídio duplamente qualificado – motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima; pela lesão corporal grave praticada contra o filho da vítima e que resultou na incapacidade para as suas ocupações habituais por mais de 30 dias e pelo crime de ameaça contra o mesmo rapaz. Por esses crimes, ele foi condenado respectivamente a 20 anos, 1 ano e 9 meses de reclusão e 1 mês e 15 dias de detenção.
Na denúncia, oferecida pelo promotor Mário Henrique Cardoso Caixeta, foi sustentado que a então diretora da Escola Castelo Branco tinha como um dos seus alunos o réu, que, à época dos fatos, tinha 24 anos. Ele mantinha mau comportamento na escola, havendo notícias de que ele vendia drogas ilícitas na unidade escolar.
Cumprindo suas atribuições de direção, ela advertiu o aluno por algumas vezes. Segundo o promotor, em razão disso, como vingança, o réu resolveu matar a vítima. Assim, por volta das 23 horas do dia anterior ao crime (que ocorreu à 1h15 do dia 24 de agosto de 2022), ele invadiu o terreno da casa da diretora. No entanto, foi percebido pelo filho dela, que acionou a polícia. Henrique, então, deixou o local, retornando na madrugada do dia 24.
Para invadir a casa, ele passou a chutar a porta da cozinha. Acuada, com medo e sem ter como se defender, a vítima abriu a janela da sala e gritou, juntando-se ao filho naquele ambiente. Henrique passou a chutar a porta até que ela se se quebrasse e partiu para cima da mulher, que caiu no sofá. Sem defesa, ela recebeu cerca de 17 facadas.
O filho tentou socorrer a mãe, colocando-se à frente do agressor, quando também foi atingido no braço e na mão. Ao sair do local do crime, o réu o ameaçou, afirmando que também o mataria. A mulher chegou a ser encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento de lnhumas, mas morreu por hemorragia aguda desencadeada pelos ferimentos.
(Texto: Cristiani Honório/Assessoria de Comunicação Social do MPGO)
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