Ainda com a desaprovação alta, governo demonstra que tem força para retomar popularidade impactada por fake news e inflação dos alimentos
Publicado pelo Portal Vermelho
Nova pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (5) registra o que pode ser o começo de uma mudança de cenário para o governo Lula. Após recuo nos índices de popularidade, principalmente de dezembro a fevereiro, agora são apresentados sinais de recuperação, ou, no mínimo, de um estancamento na queda. O governo tem trabalhado para reverter o quadro e nesta semana destacou suas ações com o evento “O Brasil Dando a Volta por Cima”, slogan que faz referência à recuperação do país depois da “terra arrasada” deixada pela gestão Jair Bolsonaro.
Pelo Datafolha, a avaliação do governo Lula como ótimo ou bom subiu cinco pontos percentuais entre fevereiro e a pesquisa de abril, enquanto ruim ou péssimo caiu três pontos. É de se destacar que a situação de piora se deu principalmente no final do ano passado quando as curvas dessas avaliações praticamente se igualaram (aprovação 35% e desaprovação 34%) e na pesquisa de fevereiro houve a troca de posição. O principal vilão apontado pelo governo foi a inflação dos alimentos. Desde então o governo Lula tomou importantes medidas nesse sentido. Além disso, o governo enfrentou uma forte onda de fake news da extrema direita, com mentiras sobre o Pix.
De acordo com o Datafolha, a avaliação agora de abril revela que ótimo/bom subiu para 29% (antes era 24%), regular se manteve em 32%, ruim e péssimo caiu para 38% (estava em 41%) e os que não sabem ficou em 1% (era 2%).
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Quando a questão é somente se aprovam ou desaprovam o governo Lula, o cenário é parelho, com 49% negativo contra 48% que positivo (3% não sabem).
A pesquisa ainda questionou os entrevistados quanto à perspectiva de futuro. Nela 35% acreditam que Lula terá um governo ótimo/bom daqui para frente, o mesmo percentual dos que acreditam que será ruim/péssimo. Para 28% será regular e o restante, 2%, não sabem.
Ainda há equilíbrio entre as indicações sobre os que acreditam que a vida melhorou desde que Lula assumiu (28%) e os que acreditam que piorou (29%). Os que indicam permanecer na mesma situação são 42% e não souberam responder 1%.
Para chegar a estes números o Datafolha ouviu 3.054 pessoas, com 16 anos ou mais, em 172 municípios. A pesquisa foi realizada entre 1 e 3 de abril e tem margem de erros de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, nestes retratos.
Gênero
Com as mulheres a avaliação positiva de Lula também subiu, passou a 30% de ótimo/bom (estava em 24%). No sentido contrário o ruim e péssimo estava em 39% e caiu para 34%, mesmo valor das que consideram regular.
Entre os homens o cenário é pior para Lula ainda que também apresente leve melhora, com ótimo/bom em 27% (era 24%), ruim/péssimo 42% (estava em 44%) e regular estável em 30%. Para os dois grupos a margem de erro é de 3%.
Renda
Já entre as pessoas que ganham dois salários mínimos os valores seguiram estáveis com ótimo/bom em 30% (era 29%), ruim/péssimo 36% (era 34%) e regular em 34%. A margem de erro desse grupo é 3 pontos percentuais.
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Para efeito comparativo, a faixa com maior desaprovação do governo é dos que tem renda acima de dez salários mínimos (margem de erro de 8 p.p.), mas também com melhoras. Nela o ótimo/bom fica em 31% (era 18%), ruim/péssimo 51% (era 63%) e regular ficou em 18% (antes 19%).
Religião
Quando se trata de religião Lula apresenta os melhores índices entre os católicos (com margem de erro de 3 p.p.), onde as curvas permanecem igualadas em 34% tanto para ótimo/bom (antes 28%) como para ruim/péssimo (era 36%), enquanto regular são 32%.
Quanto aos evangélicos (com margem de erro de 4 p.p.), que é um grande desafio para este governo desde as eleições, pode-se dizer que é o único grupo em que as tendências anteriores permanecem. Quando em todos os critérios houve a mesma inversão nas curvas no final do ano e a sinalização de uma possível recuperação agora, dentre este grupo religioso a situação até se agravou: ótimo/bom está em 19% (era 21%), ruim/péssimo fica em 49% (era 48%) e regular subiu a 31% (estava em 28%).
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