O Crédito do Trabalhador, lançado pelo governo Lula, já demonstra forte adesão e impacto na inclusão financeira dos trabalhadores. Até a última terça-feira (25), os empréstimos concedidos nessa modalidade somavam R$ 340,3 milhões, distribuídos em 48.170 contratos fechados, segundo a Dataprev. O programa segue o modelo do consignado do INSS, permitindo o desconto direto na folha de pagamento, com juros reduzidos e maior acessibilidade ao crédito.

A procura tem sido expressiva. Nos primeiros dias, o sistema registrou 65 milhões de simulações, refletindo o alto interesse dos trabalhadores. O volume de operações ainda tende a crescer, considerando o potencial da iniciativa: o Brasil conta com mais de 47 milhões de trabalhadores assalariados e 68 milhões de pessoas com a Carteira de Trabalho Digital ativa.

Segundo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), a partir do dia 25 de abril, mais instituições financeiras devem oferecer o crédito, ampliando o alcance do programa. A entidade estima ainda que, nos próximos quatro anos, 19 milhões de pessoas sejam alcançadas pelo programa do governo Lula, o que pode representar a injeção de mais de R$ 120 bilhões na economia.

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Alternativa viável

Com taxas reduzidas e condições vantajosas, o Crédito do Trabalhador se tornou uma alternativa para quem precisa renegociar dívidas caras ou cobrir despesas imprevistas. Em abril, a modalidade ganhará um reforço importante: a portabilidade do consignado, permitindo que trabalhadores transfiram suas dívidas para essa linha de crédito, garantindo juros menores e mais segurança financeira.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que a concorrência entre as instituições financeiras tende a baratear as taxas de juros, tornando o crédito ainda mais acessível. Para os bancos, a previsibilidade de pagamento reduz o risco de inadimplência, o que possibilita a concessão de empréstimos com condições mais favoráveis.

Em vídeo publicado em suas redes sociais, Haddad explica as vantagens do programa.

 

Aumento do consumo e crescimento

Além de aliviar o orçamento das famílias, o Crédito do Trabalhador faz parte de uma estratégia mais ampla do governo para fortalecer a economia. Ao aumentar a capacidade de consumo da população, o programa injeta recursos no comércio e nos serviços, estimulando a geração de empregos e o desenvolvimento econômico. No lançamento da modalidade, o presidente Lula reforçou a necessidade de se “fazer o dinheiro circular na mão do povo”, para manter o país crescendo.

A portabilidade prevista para abril pode consolidar o programa como referência no mercado de empréstimos, facilitando a renegociação de dívidas e reduzindo ainda mais os juros. O impacto imediato já é visível, mas os desdobramentos a longo prazo podem transformar o acesso ao crédito no país.

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Da Redação