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Acusados de matar e ocultar o corpo de Priscila Brenda tem segunda audiência

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Aconteceu nesta terça-feira, 24, a segunda audiência de instrução do processo judicial em que o comerciante Paulo Vitor Azevedo, de 21 anos, é acusado de matar e ocultar o corpo da namorada Priscila Brenda Martins da Silva, desaparecida desde dezembro de 2012. A garota, então com 14 anos, morava com sua família no distrito de Pires Belo.

O encontro aconteceu no Fórum de Ipameri, sede da comarca de Campo Alegre de Goiás, cidade onde o acusado residia. Claudomiro Marinho Júnior, de 26 anos, amigo de Paulo Vitor, também responde pelo suposto assassinato da adolescente e em diferente condição do primeiro, ganhou recentemente na Justiça o direito de responder pelo caso em liberdade. Os dois estavam presos desde fevereiro deste ano.

Para o advogado de Claudomiro, Sebastião P. Ribeiro Júnior, a prisão de seu cliente é indevida por não constar nos autos de investigação sua participação no desaparecimento de Priscila. “Ressalto que não há provas contra meu cliente e, inclusive, assim entende dois promotores que sempre foram contrários a prisão preventiva dele. O pedido de liberdade provisória foi atendido com sapiência pelo juiz da Vara Criminal da comarca de Catalão, por entender que sua prisão não preenchia os requisitos para isso. Eu asseguro a não participação de Claudomiro no desaparecimento ou em qualquer outra coisa que envolva o nome da menina”, disse Sebastião.

Ele contou ainda que na ânsia de mostrar trabalho à sociedade a delegada no caso, Dra. Alessandra Maria de Castro, não se preocupou se estava ou não colocando um inocente atrás das grades.

Devendo continuar detido no presídio de Catalão, Paulo Vitor chegou algemado ao Fórum para ouvir o depoimento de 23 testemunhas, tanto de acusação quanto de defesa. Sua inocência também é defendida por sua advogada, Aremita Aparecida Martins, que afirma que o inquérito não comprova que seu cliente é mesmo o autor do crime.

A primeira audiência aconteceu no último dia 5 de junho, em Catalão, e 13 pessoas foram ouvidas. Uma terceira e última sessão judicial, onde poderá ser decidido se os réus serão ou não submetidos a júri popular, está marcada para amanhã (26) também em Catalão.

 

Por: Gustavo Vieira/Foto: reprodução

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