As candidaturas do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) e do senador Davi Alcolumbre (União-AP) para as presidências da Câmara e Senado, respectivamente, estão consolidadas. As eleições ocorrerão no próximo dia 1º de fevereiro quando começa o ano legislativo.

De acordo com levantamento recente, Motta tem apoio de 500 parlamentares dos 513 da Casa. O deputado tem aval que vai do campo progressista ao de direita.

Fora a candidatura dele, o Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) foi um dos deputados que se declarou oficialmente como candidato.

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Divulgado pela Agência Câmara, no perfil de Motta consta que ele é médico e foi eleito deputado federal pela primeira vez em outubro de 2010. O candidato é titular da Comissão de Finanças e Tributação.

Em 2015, foi presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou denúncias de corrupção na Petrobras e, em 2023, foi relator da PEC dos Precatórios, que limitou o valor de despesas anuais com precatórios. É autor de 32 projetos de lei e de 18 propostas de emenda à Constituição.

No Senado, Alcolumbre enfrentará o bolsonarista Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), que não tem apoio do seu próprio partido.

Numa espécie de manifesto, Pontes diz que sua candidatura é para colocar em pauta a anistia para os golpistas do 8 de janeiro de 2022.

Alcolumbre, por sua vez, já deixou claro que não vai levar à frente essa pauta e fechou apoio do PL que indicará o nome para a 1ª vice-presidência. Com o perfil conciliador, o cotado para o cargo é Eduardo Gomes (PL-TO). O PT deverá indicar o nome do senador Humberto Costa para a 2ª vice-presidência.

No mês passado, o candidato do União ganhou a adesão do MDB. Com isso, ele reúne apoio de mais de 70 senadores de partidos como PDT, PSB, PP, PL, PT e o PSD. Esta última sigla é do atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (MG).

Convívio

Numa demonstração que pretende ter um bom relacionamento com o Congresso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu para todos os seus ministros (com mandatos) que participem da eleição.

Na Câmara, estão licenciados André Fufuca (Esportes), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Celso Sabino (Turismo), Juscelino Filho (Comunicações), Luiz Marinho (Trabalho), Marina Silva (Meio Ambiente), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas).

No Senado, estão licenciados Camilo Santana (Educação), Carlos Fávaro (Agricultura), Renan Filho (Transportes) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social).