MORTE QUE TE QUERO VIVA
autor: Ulysses Rocha Filho (09dez2024)
A morte, em silêncio,
passa os dedos pelos meus ombros
como quem conta os dias,
como quem rasga o calendário
sem pressa de chegar…
Ele teve menos do que eu.
Eu tive a idade que ele nunca terá.
Carrego anos que ele não pôde
e isso pesa –
não como pedra,
mas como o vazio que as mãos não podem segurar…
Saudade é lágrima
que escorre dos olhos,
que inunda memórias,
que desenha rios no rosto
e deságua no infinito…
Tantas perdas,
tantas despedidas ditas em silêncio,
tantas mãos que soltaram as minhas
antes do fim da música….
A finitude,
essa que me abraça
como uma velha amiga,
me ensina o valor do instante.
Ela sussurra:
“Respira. Vive.
A vida é agora,
o resto é eco.”…
E eu vivo,
com as marcas que ficaram,
com os nomes que o vento levou,
com a saudade que nunca me deixa,
mas que, curiosamente,
me mantém inteiro!
(poema de segunda…….)
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