Daiane disse à PF que o ex-companheiro, que morreu em frente à sede do STF, “queria matar o ministro Alexandre de Moraes e quem mais estivesse junto na hora”
Publicado pelo Portal Vermelho
Daiane Dias, 41 anos, ex-mulher de Francisco Wanderley Luiz, morto em frente à sede do Supremo Tribunal Federal (STF) após jogar bombas no prédio, morreu na madrugada desta terça-feira no Hospital Tereza Ramos, em Lajes (SC). Ela estava internada há 16 dias nessa unidade de referência para queimados.
Em nota, a Secretaria de Saúde de Santa Catarina confirmou a morte: “A direção do Hospital Geral Tereza Ramos, de Lages, informa que a paciente faleceu na madrugada desta terça-feira, 3 de novembro, devido a complicações no seu quadro de saúde. Prontamente, o óbito foi comunicado à família e acionada a Polícia Científica de Santa Catarina”.
Ela se recuperava de queimaduras graves por todo o corpo após atear fogo, no dia 17 de novembro, na residência que vivia em Rio do Sul (SC). De acordo com a polícia local, Daiane comprou inflamáveis e provocou o incêndio.
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“Obtivemos mais evidências (inclusive vídeos) de que ela agiu totalmente sozinha e ateou fogo na residência e permaneceu lá dentro no intuito, ao que tudo indica, de tirar sua própria vida”, disse na ocasião o delegado Juliano Bridi.
Num vídeo ao qual teve acesso a Polícia Civil de Santa Catarina, Daiane aparece dizendo que sabia do plano do ex-companheiro e que “deveria estar lá com ele”.
Daiane disse à Polícia Federal (PF) que o ex-companheiro, que morreu com a explosão da bomba no seu próprio corpo, “queria matar o ministro Alexandre de Moraes e quem mais estivesse junto na hora”.
O atentado contra o STF ocorreu quatro dias antes do incêndio. O bolsonarista, conhecido como Tiü França, morava com Daiane na mesma residência em Rio do Sul antes de transferir sua moradia para Ceilândia, em Brasília.
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