APOLOGIA A DEPENDÊNCIA
Por: Júlio Paschoal
Há questões em nosso município que nos leva a propor um debate. Passadas as eleições municipais outras se apresentam como a da Irmandade do Rosário.
A festa é linda a devoção a Nossa Senhora do Rosário passa de geração para geração, os ternos se não me engano somam trinta e três cada um com sua identidade e adoração.
A sociedade se mobiliza todo ano para alvorada que abre as festividades e também para a entrega da coroa e a escolha do novo casal de festeiros.
O que não muda? A apologia a dependência para a realização da festa da classe politica que a coloca como refém de seus interesses.
Todos os anos a luta é a mesma junto a classe politica para a compra de couros para os tambores cujo som soa nas madrugadas, tarde e noites. O desfile dos ternos enche ainda mais os olhos de nós catalanos e de todos aqueles que adotaram essa terra como a sua e também aqueles que vem de todos os lugares para a nossa cidade, nos primeiros dez dias do mês de outubro, para exercitar sua fé e também comemorar com familiares e amigos esse importante evento religioso que já transcendeu as fronteiras do nosso município, estado e pais.
Como mudar isso e trazer independência a Irmandade e aos Ternos de Congos? A prefeitura municipal com o apoio da câmara de vereadores construir um congodromo, nos mesmos moldes do sambódromo do Rio de Janeiro, para que os ternos sem deixar de desfilar nas ruas da nossa cidade também se apresentassem nesse local com o patrocínio de empresas e redes de TV.
Durante o ano o local poderia receber atividades culturais e realizar diversas oficinas envolvendo a comunidade e no período da festa receberia os ternos para um ou dois dias desfile.
Um local interessante para construir o congodromo seria na parte do antigo clube do Povo que ainda não foi vendida pela prefeitura. Seria também uma forma de resgata-lo.
A independência da Irmandade e dos ternos da dependência da classe politica viria com os recursos arrecadados e que seriam distribuídos de forma proporcional a ambos.
Fica aí a minha sugestão à nova administração municipal de Catalão, para engrandecer ainda mais a festa de Nossa Senhora do Rosário e dar a devida independência a quem de fato faz e representa essa importância manifestação religiosa.