Gestão evasiva do prefeito é alvo de críticas intensas após apagão que afetou milhões em São Paulo; levantamento expõe insatisfação crescente nas redes sociais
Publicado pelo Portal Vermelho
O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), enfrenta uma onda de críticas após o apagão que deixou mais de dois milhões de residências sem energia por quase uma semana na capital e região metropolitana. Um levantamento realizado pela Torabit, empresa de monitoramento digital, a pedido do Valor Econômico, analisou 25 mil menções no Facebook, Instagram, Bluesky e X (ex-Twitter) entre os dias 11 e 21 de outubro e revelou que 60% das menções ao prefeito foram negativas, evidenciando um clima de desaprovação generalizada.
A crise energética, iniciada com a tempestade que atingiu São Paulo no dia 11 de outubro, expôs não apenas a fragilidade do sistema elétrico da cidade, mas também as falhas de gestão de Nunes em lidar com situações emergenciais e preventivas. Durante esse período, as redes sociais foram palco de intensos debates e ataques contra o prefeito, que, segundo a análise, acumulou 46% das menções com sentimentos negativos. Em contrapartida, apenas 18% das referências a Nunes foram positivas, enquanto 22% se mantiveram neutras.
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A resposta de Nunes à crise foi vista como insuficiente. Ele tentou transferir a responsabilidade ao governo federal, acusando-o pela permanência da entrega da Enel, que tem histórico de falhas no serviço. Porém, o prefeito se viu em um debate direto com seu adversário Guilherme Boulos (Psol), que, durante o debate realizado pelo grupo Bandeirantes no último dia 14, o acusou de negligência na manutenção preventiva das árvores na cidade, fator que teria contribuído para a queda de energia.
“Esse apagão tem dois grandes responsáveis: a Enel, que é uma empresa que presta um serviço horroroso, e que eu como prefeito de São Paulo, a partir de 1º de janeiro, vou trabalhar pra tirar ela daqui. E o Ricardo Nunes. Porque não fez o básico, o elementar, a lição de casa. Poda de árvore na cidade de São Paulo, manejo arbóreo, e olha que a gente teve um apagão há menos de um ano”, disse Boulos na ocasião.
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Com o aumento das trocas de acusações, as redes sociais fervilharam, levando o volume de menções sobre o apagão e a gestão de Nunes a um pico de 22% do total das interações no período monitorado.
A postura evasiva do prefeito e a falta de medidas preventivas ao longo de sua gestão são os principais motivos apontados pela população para a reprovação generalizada. O episódio do anúncio, agora no centro das discussões eleitorais, pode ser decisivo para a imagem de Nunes e suas chances de reeleição, mostrando que, diante de crises, uma resposta pública e a percepção popular se tornam fatores determinantes na corrida eleitoral.
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com agências
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