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Novo levantamento feito entre segunda-feira (2) e quinta-feira (5) confirma empate triplo entre os candidatos. O DataFolha divulgou números próximos
Publicado publicado pelo Portal Vermelho
A Paraná Pesquisa confirmou nesta sexta-feira (6) que a disputa à Prefeitura de São Paulo está empatada entre três candidatos dentro da margem de erro: Guilherme Boulos (PSOL) com 23,9%, Ricardo Nunes (MDB) com 23,8% e Pablo Marçal (PRTB) com 21,3%.
Foram entrevistados 1.500 eleitores com um grau de confiança de 95%. A margem de erro se aproxima de 2,6%.
Nesta quinta-feira (5), o DataFolha deu números próximos: Boulos com 23%, Marçal com 22% e Nunes com 22%.
Na Paraná, José Luiz Datena (PSDB), Tabata Amaral (PSB) e Maria Helena (Novo) aparecem em seguida com 8,4%, 7,1% e 2,9%, respectivamente.
Leia mais: Boulos é maior beneficiário de empate triplo mantido em São Paulo
Em relação à última pesquisa em agosto, quando tinha 21,9%, Boulos cresceu dois pontos no levantamento, enquanto Nunes caiu de 24,1% para 23,8%. Marçal cresceu de 17,9% para 21,3%.
Num eventual segundo turno entre Boulos e Marçal, o candidato do PSOL derrotaria o da extrema direita pelo percentual de 43,1% a 37,9%. Aliás, o ex-coach perderia para todos os candidatos no segundo turno. Nessa fase, Nunes teria 49,7% contra 33,6% de Boulos.
De acordo com a pesquisa, a rejeição a Marçal vem se acentuado a cada levantamento. Ele tinha 20,3% na primeira pesquisa de agosto, subiu para 25,7% no mesmo mês e agora tem 31,8%.
A atual pesquisa registra a maior rejeição para Boulos, 34,1%, diferente da DataFolha que aponta o extremista com 38% contra 37% do candidato do PSOL.
O crescimento da rejeição do candidato do PRTB é avaliado pelo fato do eleitor ter mais conhecimento sobre ele, que foi condenado por furto e e teve revelada sua proximidade com integrantes da facção PCC.
Marçal foi condenado, em 2010, a quatro anos e cinco meses de reclusão por furto qualificado pela Justiça Federal. O ex-coach só não cumpriu a pena por causa da demora do tribunal em avaliar um recurso.
Ele também é investigado pela Polícia Civil por colocar em risco a vida de 32 pessoas em uma expedição ao Pico dos Marins, na divisa de São Paulo com Minas Gerais, em janeiro de 2022.
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