Profissionais de imprensa mortos em Gaza é outro triste reflexo da guerra, onde ninguém está a salvo. Ataques no final de semana também atingiram escola da ONU que abriga refugiados
Publicado pelo Portal Vermelho
Israel tem mantido a ofensiva em Gaza mesmo com pedidos externos e internos pelo cessar-fogo. Em ataques aéreos no final de semana mais cinco jornalistas perderam a vida de um total de 29 palestinos que morreram (os números ainda podem subir). Os ataques atingiram, entre outros lugares, abrigos com refugiados em Al-Nuseirat e a cidade de Deir al-Balah.
Os irresponsáveis bombardeios mataram os seguintes jornalistas: Saadi Madoukh, Adeeb Sukkar, Amjad Al-Jahjouh e sua mulher, Wafa Abu Dabaan e Rizq Abu Shakyan. Com estas mortes o número de jornalistas que tiveram a vida interrompida chega a 158 durante a guerra, conforme o gabinete de imprensa do governo de Gaza.
Leia mais: Tribunal Internacional recebe nova queixa contra Israel por mortes de jornalistas
Em Al-Nuseirat, o bombardeio também foi a uma escola operada pelas Nações Unidas que abriga refugiados. Segundo a ONU, o local abrigava quase 2 mil pessoas. Em comunicado é informado que ao menos 520 pessoas foram mortas em abrigos das Nações Unidas e 1.602 ficaram feridas.
Em nove meses de guerra, o número de mortos em Gaza é de cerca de 38 mil, sendo a maioria mulheres e crianças. O Ministério da Saúde ainda indica que mais de 87 mil pessoas ficaram feridas.
Uma estimativa preliminar da Emergência Civil de Gaza aponta que este último ataque à escola ocasionou 16 mortes e 50 feridos, no mínimo. O porta-voz do Serviço, Mahmoud Basal, frisou que o ataque a uma escola com refugiados mostra que não há local seguro em Gaza.
*Com informações Reuters e Agência Lusa
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