Além de atualizarem a Pauta da Classe Trabalhadora, as entidades lançaram a “Agenda Jurídica” e a “Agenda Legislativa” do movimento sindical
Publicado pelo Portal Vermelho
Milhares de sindicalistas participaram nesta quarta-feira (22) da Plenária da Classe Trabalhadora, promovida pelas centrais sindicais, em Brasília. Além de atualizarem a Pauta da Classe Trabalhadora, as entidades lançaram a “Agenda Jurídica” e a “Agenda Legislativa” do movimento sindical.
Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), anunciou também a liberação de recursos para a população gaúcha, que sofre com as piores enchentes de sua história. “Em nome das centrais sindicais, fruto da necessidade emergencial, aprovamos a liberação de mais de R$ 1,2 bilhão do Codefat (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e do FGTS, em solidariedade aos nossos irmãos e irmãs do Rio Grande do Sul. É dinheiro da classe trabalhadora para atender a essa necessidade humanitária”, disse o dirigente.
Além da CTB, participaram da plenária CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), CUT (Central Única dos Trabalhadores), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e Pública Central do Servidor.
Adilson lembrou que a Agenda da Classe Trabalhadora foi aprovada em consenso pelas centrais há dois anos, na 3ª Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat 2022). A atualização do documento é necessária porque o País passou do “desgoverno” de Jair Bolsonaro (PL) para a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PL).
Porém, segundo Adilson, a manutenção do bolsonarista Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central cria “obstáculos” que impedem o governo Lula de efetivar, plenamente, a reconstrução do País. “Nós votamos no Lula, mas ninguém aqui votou no Roberto Campos Neto”, enfatizou o dirigente da CTB.
A saída requer ousadia do movimento sindical, que, mantendo a unidade na luta, deve elevar a pressão por mais mudanças. “Vai chegar a hora em que a gente vai ter de botar o pé na porta, sacudir a poeira e dar a volta por cima. O Brasil pode, sim, ser uma nação mais humana e menos desigual”, concluiu Adilson.
Com o lema “22 de Maio por Mais Direitos”, lideranças das centrais também aproveitaram o dia em Brasília para visitar ministros e parlamentares. As medidas de apoio à reconstrução do Rio Grande do Sul estão entre as demandas mais urgentes dos sindicalistas.
“Foi um dia 22 maravilhoso, histórico. A gente dá uma demonstração de unidade e de força em relação à nossa pauta da classe trabalhadora”, afirmou o presidente da CUT, Sergio Nobre. De acordo com ele, o movimento sindical precisa pressionar o Congresso, onde a base do governo Lula é minoritária. “Nossas pautas só vão ter sucesso com muita mobilização e muita luta.”
O governo Lula foi representado pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho; por Márcio Macêdo, chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República; e pela ministra interina da Mulher, Maria Helena Guarezi. “O direito ao trabalho vem sendo atacado desde o golpe contra a presidenta Dilma”, lembrou Marinho. “Portanto, é momento de reagir, pautar esse debate, de redução de jornada ao trabalho, de direito ao trabalho, de negociação coletiva. Recuperar prejuízos gerados pelos governos nefastos é fundamental.
Veja abaixo a pauta de reivindicações aprovada pelas centrais, que sintetiza e atualiza a Agenda da Classe Trabalhadora.
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