O vereador Carlos Bolsonaro prestou depoimento nesta terça (30) à Polícia Federal do Rio de Janeiro sobre uma crítica feita ao comando da PF em uma publicação nas redes sociais em 27 de agosto do ano passado.

Carlos chegou ao local, na Zona Portuária do Rio, por volta das 9h50 e saiu 10h40. Ele não falou com a imprensa. No X (antigo Twitter), o vereador afirmou que prestaria depoimento em um inquérito em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) figura como vítima, aberto por conta de publicações nas redes sociais.

Nesta segunda (29), o filho do ex-presidente foi alvo de buscas em três endereços no âmbito da investigação sobre o esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A PF suspeita que Carlos Bolsonaro integrava o núcleo político do Centro de Inteligência Nacional (CIN), conhecido como Abin paralela.

Esse, porém, não foco do depoimento. Na oitiva, os agentes ouvem o filho do ex-presidente Bolsonaro em um inquérito que está em segredo de justiça, segundo Jair Bolsonaro.

Na publicação, feita no X, antigo Twitter, Carlos faz um comentário sobre uma imagem repostada com alusão ao ex-presidente Jair Bolsonaro morto e com as frases “zero busca e apreensão, zero inquérito, zero perfis bloqueados, zero reportagem em repúdio, pessoas presas: zero”.

No post, Carlos escreve: “O seu guarda diretor aqui enxerga com outros olhos”. A PF quer saber se ele atacou a honra do diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues.

Carlos chegou à sede da PF para prestar depoimento às 9h50 em um veículo fechado e com película nos vidros. Menos de uma hora depois, às 10h45, ele deixou o prédio na zona portuária do Rio sem falar com a imprensa.

Leia também: Mensagem liga Carlos Bolsonaro ao esquema da Abin paralela, diz PF

Leia também: Família Bolsonaro foi acusada por Bebiano de criar “Abin paralela”