“A Câmara dos Deputados vai analisar as propostas que vêm do Senado, mas agora a discussão será muito mais fácil de ser feita”, previu o ministro.
Publicado pelo Portal Vermelho
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, considerou a aprovação da reforma tributária na noite desta quarta-feira (8), no Senado, uma conquista para o Brasil. “Vai tornar nosso sistema menos injusto e mais convidativo aos investimentos internos e estrangeiros. Uma vitória para o país”, disse.
Haddad agradeceu o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e os relatores: deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PV) e o senador Eduardo Braga (MDB-AM).
“A Câmara dos Deputados vai analisar as propostas que vêm do Senado, mas agora a discussão será muito mais fácil de ser feita”, previu o ministro.
“Eu acredito que seja possível a promulgação da reforma tributária ainda esse ano, apesar da volta para a Câmara. Penso que o Aguinaldo já está afiado para mexer no texto. Já tem exatamente o mapa do que é preciso fazer para ouvir os deputados e levar ao plenário da Câmara”, prosseguiu.
Leia mais: Principais pontos de reforma tributária aprovada no Senado
Haddad disse que não vê necessidade de se fatiar a proposta para evitar atrasos à tramitação e que acredita em sua promulgação ainda em 2023.
“A espinha dorsal da reforma tributária: IVA [Imposto sobre Valor Agregado] dual, não cumulatividade, desoneração de investimentos, desoneração de exportações, cesta básica desonerada, alimentos mais baratos, está na conta de todo mundo”, resumiu Haddad.
Na opinião dele, essas condições garantiram “apoio massivo” à proposta. Sem isso, ele acredita que a proposta não passava.
“Ou seja, uma série de elementos novos que vão aperfeiçoar o nosso sistema, tornar ele menos injusto, menos opaco, mais convidativo ao investimento nacional e estrangeiro. Enfim, nós estamos num bom momento”, afirmou.
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