O povo brasileiro voltou a consumir mais e o valor da cesta básica no país caiu em todas as regiões pelo quinto mês consecutivo.
Uma pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) aponta que, de janeiro a setembro, o consumo aumentou 2,62% no acumulado do ano.
Em agosto, o consumo nos lares brasileiros cresceu 0,8% em comparação a agosto. Em relação ao mesmo período de 2022, a alta foi de 1,1%.
No mês de setembro, a alta foi de 0,8% em comparação com agosto. O produto que mais saiu das prateleiras dos supermercados foi o arroz, com alta de 3,2%.
Com Lula, a cesta básica na região Sul registrou a maior queda no período, com -2,19%, mesmo sendo a mais cara do Brasil (R$ 804,24).
“Combater a fome é uma coisa muito séria. Nós temos um compromisso com esse povo brasileiro. E nós temos que recuperar o direito desse povo não só de comer três vezes ao dia, desse povo andar de cabeça erguida, desse povo ter orgulho de ser brasileiro, desse povo ter orgulho de ter um trabalho decente, desse povo ter orgulho de poder ter uma escola de qualidade. Eu só voltei porque eu acredito piamente que a gente pode fazer esse Brasil voltar a sorrir. A gente pode fazer esse país estar de barriga cheia, esse povo trabalhar, esse povo estudar e esse povo virar decentemente.”
Valor médio da cesta
De acordo com o estudo, o valor médio da cesta básica brasileira com 35 produtos foi de R$ 705,21 no mês de setembro, com variação de -1,72% em relação a agosto.
Confira o valor das cestas por região: Sul — R$ 804,24 (-2,19%); Norte — R$ 787,60 (-0,71%). Sudeste — R$ 708,73 (-1,51%); Centro-Oeste — R$ 657,16 (-1,16%); Nordeste — R$ 643,59 (-1,69%).
“As marcas mudam [por região]. As marcas regionais têm uma participação maior quando comparada com outras marcas. Então, (o levantamento) leva em consideração os aspectos regionais de todas as regiões do país”, afirma o vice-presidente da Abras, Marcio Milan.
Alimentos básicos
Outro dado da pesquisa mostra que o valor da cesta caiu de R$ 305 em agosto para R$ 299,10 em setembro.
O consumo é referente a 12 alimentos básicos (açúcar, arroz, café moído, carne, farinha de mandioca, farinha de trigo, feijão, leite, margarina, macarrão, óleo de soja e queijo).
Os produtos mais caros também caíram de 20,3% em setembro de 2022 para 18,5% em setembro de 2023.
A queda foi acompanhada do aumento da aquisição de itens de baixo e médio preço.
Projeção de crescimento
Conforme a Abras, a projetção do consumo dos lares do povo brasileiro deve crescer 2,5% em 2023.
A expectativa é de que nos próximos meses, em novembro e dezembro, o consumo seja impulsionado pelo pagamento do 13º salário, pela Black Friday e pelas festas de fim de ano.
“O consumo se mantém firme e tende a seguir neste ritmo até o final do ano, uma vez que passamos a compará-lo com uma base forte de crescimento. Há de se recordar que foram injetados cerca de R$ 41,2 bilhões na economia com a PEC dos Benefícios no ano anterior, que impulsionou o consumo no 2º semestre [de 2022]”, ressalta Milan.
Em setembro, os produtos que registraram maiores altas nos preços foram arroz (+3,2%), tomate (+2,89%), açúcar (+0,89%), refrigerante (+0,78%) e xampu (0,41%).
Da Redação, com informações do Poder 360