Em julgamento virtual nesta sexta-feira (6), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes votou pela condenação de mais seis envolvidos nos atos golpistas do 8 de janeiro, quando bolsonarista radicais invadiram e depredaram os prédios da Praça dos Três Poderes.

Além do pagamento de R$ 30 milhões por danos ao patrimônio público, o ministro sugestionou penas que variam de 14 a 17 anos de prisão.

As denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR) apontam crimes como a abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; associação criminosa armada; danos qualificados e deterioração de patrimônio tombado.

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Havia um sétimo caso para ser julgado, mas foi retirado de pauta sem data para retornar. Todos os réus foram presos durante as operações policiais para desocupação dos prédios invadidos.

Durante o depoimento, três deles confessaram que o objetivo dos atos era forçar um golpe militar e revogar as eleições vencidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Outros disseram que apenas estavam manifestando o descontentamento e fazendo turismo na capital federal.

Confira que são os réus:

Reginaldo Carlos Begiato Garcia, de 55 anos, é técnico de logística e foi preso após invasão no Congresso.

15 anos de prisão

Jorge Ferreira, de 59 anos, é agricultor de Miracatu (SP). Ele participou da depredação do Palácio do Planalto.

14 anos de prisão

Claudio Augusto Felippe, de 59 anos, é policial militar aposentado de São Paulo (SP). Ele fez parte do grupo que invadiu o Palácio do Planalto e foi preso em flagrante pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

17 anos de prisão

Jaqueline Freitas Gimenez tem 40 anos e é de Juiz de Fora (MG). Também invadiu o Palácio do Planalto, onde foi presa pela PM do DF.

17 anos de prisão

Marcelo Lopes do Carmo tem 39 anos e é de Aparecida de Goiânia (GO). Ele também participou da depredação do Palácio do Planalto.

17 anos de prisão

Edinéia Paes da Silva Santos, de 38 anos, é de Americana (SP). Ela também estava nos atos antidemocráticos no Palácio do Planalto.

17 anos de prisão

O caso retirado de pauta foi de Fátima Aparecida Pleti, de 62 anos, moradora de Bauru. Ela foi presa no Senado.