A nova crise tem caráter preventivo. O corte, feito em conjunto com países membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e também com não membros (Opep+), valerá de maio até o final de 2023.
Publicado pelo Portal Vermelho
Era questão de tempo. Desde que, no domingo (2), a Arábia Saudita anunciou um surpreendente corte voluntário de 500 mil barris por dia na produção de petróleo, a expectativa era de uma disparada nos preços. A alta no chamado contrato futuro do petróleo Brent com vencimento em junho foi de 6,31%, indo a US$ 84,93 nesta segunda-feira (3). O barril chegou a saltar 8% durante o dia.
Se a pandemia e a guerra na Ucrânica foram estopim de oscilações, a nova crise tem caráter preventivo. A Arábia Saudita disse ser necessário “apoiar a estabilidade do mercado petrolífero”, em meio a indícios de recessão na economia global.
O corte, feito em conjunto com países membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e também com não membros (Opep+), valerá de maio até o final de 2023. Com essas adesões, a redução estimada é de 1,66 milhão de barris por dia. Depois da Arábia, a decisão foi ratificada por Iraque, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Casaquistão, Argélia, Omã e Gabão, além da Rússia (que não integra a Opep).
Em março, o preço do petróleo bruto havia caído para US$ 70 o barril – menor patamar em 15 meses. Agora, na visão de economistas do Goldman Sachs, a cotação pode subir a US$ 95 até dezembro de 2023 e a US$ 100 em dezembro de 2024. O JPMorgan avalia que o barril alcance o patamar de US$ 96.
O vaivém dos preços pôs o mundo em alerta e levou bancos centrais a já ameaçarem mais altas nas taxas de juros. Nos Estados Unidos, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, falou em “cenário de incerteza para o futuro da política monetária” norte-americana.
O choque tende a pegar várias economias desprevenidas, inclusive a do Brasil, onde os preços dos combustíveis viraram um dos indutores da inflação sob o governo Jair Bolsonaro (PL). A reoneração dos combustíveis, em fevereiro, pressionou o valor da gasolina e do etanol. Em contrapartida, o governo Lula (PT) reduziu o preço cobrado pela Petrobras junto às refinarias.
Gente boa do Blog, quer saber quem é Ronaldo Caiado, veja esse vídeo do ex-governador…
Ato Nacional de Lançamento do Plebiscito Popular acontece na próxima quinta (10) em São Paulo…
STF mantém inconstitucionalidade de lei do DF que criava ensino domiciliar 1ª Turma confirmou que…
Movimentos lançam, dia 10, plebiscito sobre questões que afetam a vida do povo Atividade…
Senado rejeita juízes indicados por Milei e escancara crise no governo Com apoio de…
Apoiadoras de Trump, empresas de tecnologia perdem bilhões após tarifaço Somente nesta quinta (3),…