Em Goiás, no ano de 2013, aproximadamente 32 mil contribuintes caíram na assustadora malha fina do Imposto de Renda e 711.300, dos 26 milhões de contribuintes no país, foram pegos pela fiscalização da Receita Federal no mesmo período. Os dados desse ano ainda não foram atualizados, mas já se sabe que é superior ao anterior.
Se a pessoa que caiu na malha fina tiver mais rendimentos a declarar, terá de arcar com juros e multa sobre essa diferença não declarada, além de multa de mora de 20%. Mas se a pessoa não fizer a retificação antes e resolver esperar a notificação da Receita, terá uma penalidade ainda maior. Quem esperar para ser intimado terá de pagar a diferença do imposto com juros Selic e multa de ofício de 75%.
Caso a declaração não precise ser retificada, o contribuinte que caiu na malha deve apresentar os documentos necessários para comprovar a veracidade das informações prestadas. Para isso, basta agendar um horário na Receita a partir do dia 2 de janeiro. Assim, o órgão poderá analisar os documentos com mais rapidez e o contribuinte receber sua restituição, se houver.
Quem estava obrigado a declarar o Imposto de Renda nos últimos anos, mas não o fez, precisa regularizar sua situação na Receita Federal. Isto porque estas pendências podem acarretar diversos problemas no futuro, até mesmo o cancelamento de seu CPF ou suspeitas de sonegação de impostos.
A Receita Federal publicou no dia 7 de abril, no Diário Oficial da União, o cronograma de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física, referente ao exercício de 2014, ano-calendário de 2013. As restituições serão efetuadas em sete lotes, no período de junho a dezembro de 2014.
Por: Gustavo Vieira
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