É com estratégias de segurança alimentar e nutricional que o governo Lula vai retirar o Brasil, novamente, do Mapa da Fome. Nesta sexta-feira (3), o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, apresentou detalhes sobre a reformulação do Bolsa Família e divulgou uma cartilha com todas as orientações sobre os benefícios do programa.
A atualização do Cadastro Único (CadÚnico), reestruturado com 12 mil agentes nas 12 unidades do SUAS no país para aprimorar a capacidade de atendimento, e como serão realizados os repasses dos recursos aos estados e municípios para o fortalecimento e a sustentabilidade do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) fizeram parte da explicação do ministro durante o evento, que contou com a presença da imprensa.
Wellington Dias informou que o valor liberado pelo governo Lula, mensalmente, de R$ 170 milhões será direcionado aos municípios para investimento em assistência social, em psicólogos e nutricionistas.
“É essa rede, com vários profissionais que vai de casa em casa, que vai onde as pessoas estão integradas com agentes de saúde, com as equipes do programa Saúde da Família, para ver a situação de cada família. Ali aquela família está cadastrada? Ela preenche os requisitos? Então, essa base de dados é encaminhada para nossa contratada, que é a Caixa Econômica Federal e presta serviços para o ministério. Com isso, a gente tem a atualização do cadastro que já começou”.
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21 milhões de famílias beneficiadas
A expectativa do governo Lula é distribuir recursos no valor de R$ 13,2 bilhões e beneficiar 21,86 milhões de famílias. Além do valor mínimo de R$ 600 por família, o programa social ainda vai adicionar pagamento no valor de R$ 150 para cada criança de até 6 anos de idade e R$ 50 para cada integrante da família com idade entre 7 e 18 anos incompletos, além de gestantes.
Conforme o ministro, para este mês de março, a estimativa do ministério é beneficiar 8,9 mil crianças de 0 a 6 anos; 7,1 crianças de 7 a 12 anos; 7,9 mil adolescentes de 12 a 18 anos; e 820 mil gestantes.
O novo Bolsa Família, além de garantir renda básica para as famílias em situação de pobreza, busca integrar políticas públicas entre os ministérios, fortalecendo o acesso das famílias a direitos básicos como saúde, educação e assistência social.
Com o programa, a sociedade brasileira irá resgatar a dignidade e a cidadania por meio da atuação em ações complementares de articulação com outras políticas para a superação da pobreza e transformação social, tais como assistência social, esporte, ciência e trabalho.
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A cartilha desenvolvida pelo ministério detalha as premissas do novo Bolsa Família, suas prioridades, quem pode participar do programa, como acessar os benefícios, os contatos para obter informações, além de explicações gerais sobre o maior programa de transferência de renda do Brasil, reconhecido internacionalmente.
Acesse a cartilha, na íntegra, aqui.
Assista o evento sobre a reformulação do Bolsa Família abaixo:
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Da Redação