O presidente eleito Lula deu a largada na reconstrução ambiental do Brasil após a devastação promovida por Bolsonaro. Entre os dias 6 e 18 de novembro, Lula participará da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-27), no Egito.
Na reunião, que acontece anualmente, Lula vai integrar a comitiva do governador do Pará, Helder Barbalho, em nome do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal, e aproveitará o evento para reforçar ao mundo seu compromisso com a agenda ambiental.
Os governos participantes da COP vão discutir medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas com foco nos cortes de emissões de gás carbônico (CO2) no planeta.
A preocupação climática está no centro das prioridades da agenda internacional e de Lula, que retomará o protagonismo do Brasil nos cuidados com a Amazônia, com o planeta e todos os biomas brasileiros.
Após o resultado das eleições, Lula recebeu a ligação de cerca de 20 líderes internacionais, entre eles Joe Biden, que o parabenizaram pela vitória.
Garimpo ilegal e desmatamento
Com Bolsonaro, invasões e garimpo ilegal avançaram significativamente em Terras Indígenas. Além disso, a Amazônia Legal teve o maior desmatamento em 15 anos. A má gestão ambiental de Bolsonaro, inclusive, foi alvo de condenação no Parlamento Europeu, por violações na Amazônia e pelos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Philips, na região do Vale do Javari.