A Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua), divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (30), mostra que a situação de boa parte da população brasileira segue difícil especialmente no que diz respeito à sua ocupação. Conforme o levantamento, que abarca o trimestre encerrado em agosto, a taxa de desemprego segue alta, 8,9%, o que significa que 9,7 milhões de pessoas estão desocupadas.

Além disso, embora tenha havido queda, a população desalentada é de 4,3 milhões de pessoas e o percentual ficou em 3,8%.

A pesquisa mostrou ainda piora na qualidade do emprego. O índice de trabalhadores sem carteira assinada bateu recorde: com avanço de 2,8% no trimestre avaliado, o número total hoje é de 13,2 milhões de pessoas, maior patamar desde 2012, enquanto o aumento no número de carteiras assinadas foi de apenas 1,1%.

Segundo a Pnad Contínua, há no país 25,9 milhões de pessoas que trabalham por conta própria. A informalidade, por sua vez, atinge 39,7% da população ocupada, ou 39,3 milhões de brasileiros e brasileiras.

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(PL)