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Poema de Segunda

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POEMA SECO
autor: Ulysses Rocha Filho (05set2022)
tudo seco em minha volta
com queimadas revoltantes
caminhantes pela estrada
que voltam a se queimar…
tendo ipês e cagaitas
floridas e queimadas
meu cerrado encerra
a morte pra renascer…
pelas trilhas queimadas
pelos assoreados rios
ainda ando sem banho
sem rebanhos que vivem…
ficam lindos na foto
o esqueleto queimado
da árvore preta solitária
e a palhada do gado…
fica céu sem algodão
tão seu  azul sem reflexo
complexado sem verde
sem vida nem coração…
deixam rastro queimado
o bicho assassinado
o homem assassino
e, seca, terra tombada….
Poema de Segunda
Blog do Mamede

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