O secretário municipal de Meio Ambiente, Marcelo Mendonça, participou da 31ª sessão ordinária do ano na Câmara Municipal de Catalão, ocorrida ontem (10), a convite do vereador Vandeval Florisbelo do PMDB.
O secretário traçou um perfil das preocupações do governo municipal com a preservação ambiental de nossas reservas verdes, especialmente com relação ao Pasto do Pedrinho, o “coração urbano” do município, assim intitulado pelos ambientalistas imbuídos na luta em sua preservação.
Atualmente o local é uma Área de Preservação Permanente (APP) e pretendem alguns empresários do ramo imobiliário que ela se torne uma Área de Proteção Ambiental (APA), com o provável objetivo de se construir no terreno diversos empreendimentos. O que contraria a população que prefere que ali seja formado um Parque Ecológico Municipal.
Vale lembrar que no período de campanha o atual prefeito, Jardel Sebba (PSDB), muito julgou e foi indecoroso com seu antecessor, Velomar Rios (PMDB), por supostamente desconhecer os motivos pelos quais o ex-prefeito não atendia o interesse da população sobre a criação do Parque Municipal no Pasto do Pedrinho. E é Justamente isso o que os ativistas e ambientalistas agora alegam depois que Jardel assumiu a prefeitura. “Agora ele coloca várias dificuldades, empecilhos e dificilmente nos atende”, disse recentemente a esse Blog Paulo Hummel, presidente da Associação Amigos do Pasto do Pedrinho.
Durante a sessão Mendonça lembrou que a área é particular e para que ela não seja negociada com empresários do ramo imobiliários, principais ensejadores, é preciso que a mesma seja permutada com outra área do município como única alternativa viável até o momento. “De imediato o local está sendo cercado, asseirado para evitar as queimadas e estamos por meio da Prefeitura dispondo caçambas de lixo ao longo das limitações do local para que a população não descarte resíduos ali. Tudo isso firmado recentemente por meio de acordo judicial e estamos cumprindo essas determinações”, explicou Mendonça. Ainda segundo ele a área custa mais de R$ 6 milhões.
O secretário afirmou que só o município não tem condições de dispender de recursos financeiros para a desapropriação da área e a criação do parque. “Na gestão passada a área foi leiloada e nada foi feito por parte daquela administração para adquiri-la e assim se concretizar o Parque Municipal. Isso teria resolvido tudo e acredito que não teremos uma oportunidade como essa”, acrescentou Mendonça.
Mendonça trata do tema colocando o poder privado como parte do assunto, devendo ela, segundo ele, se comprometer junto ao município na busca de uma cidade verde e ambientalmente correta.
Por: Gustavo Vieira
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