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Três perguntas para…

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Gente boa o Blog, nossas Três Perguntas de hoje vão para os dirigentes do Partido Socialismo e Liberdade de Catalão, como eles se organizam de forma coletiva, as respostas foram encaminhadas pelo professor  Admilson (Mascote) e foram respondidas pelo coletivo partidário.
1) Como ficará o PSOL para essas em eleições em Catalão, lançará candidato a prefeito?

O PSOL – Partido Socialismo e Liberdade, está a disposição de todas e todos que compreendem a importância de participação, nos pleitos eleitorais, das trabalhadoras e trabalhadores do campo e da cidade, de todos os setores explorados, excluídos e oprimidos, bem como os estudantes, os pequenos produtores rurais e urbanos, a clareza acerca da necessidade histórica da construção de uma sociedade socialista, com ampla democracia para os trabalhadores, que assegure a liberdade de expressão política, cultural, artística, racial, sexual e religiosa, tal como está expresso no programa partidário.

Entretanto o PSOL Catalão esclarece que a perspectiva partidária deve estar associada à luta diária das pessoas por respeito, dignidade e valorização, especialmente nesse momento em que percebemos que no cenário municipal com prefeito Adib, estadual com governador Caiado e nacional com presidente Bolsonaro, estão alinhados com um projeto político entreguista (deixando setores importantes da economia, da saúde, da educação, da segurança, do transporte, nas mãos do capital privado, com privilégios aos norte americanos), desferindo ataques aos direitos das trabalhadoras e trabalhadores (reforma trabalhista, trabalhos infantis, FGTS, etc,) ataque aos direitos humanos (Flexibilização e regulação sobre a posse e o porte de armas, criminalização das Ongs e movimentos sociais, exaltação a ditadura e a torturadores, não reconhecimento e violação aos direitos das mulheres, LGBTIS, etc.), ataques ao meio ambiente (enfraquecimento de leis e órgãos de fiscalização e proteção ambiental, opressão e violência contra os povos indígenas, quilombolas e as áreas de proteção e preservação, estimulo ao desmatamento com desastrosas declarações, liberação de centenas de agrotóxicos proibidos em outros países, etc.), ataques a educação (cortes de verbas, aniquilamentos de pesquisas, fechamentos de universidades, institutos e escolas básicas, etc.) ataques a saúde (reforma da previdência, eliminação de programas de atendimento básico, corte de verbas e medicamentos essências, etc).

2) Como vocês analisam a atual administração em Catalão?
Em Goiás observamos que o governo Caiado implementa uma política de austeridade, não mede esforços para tentar colocar o Estado no RRF – Regime de Recuperação Fiscal do governo federal, objetivando empréstimos, o que o faz assolar as condições de vida de trabalhadoras e trabalhadores com cortes, como na secretaria de educação, que tentou acabar com o Passe Livre Estudantil, fechou 18 escolas regulares e 56 escolas de tempo integral, provoca demissões e fechamentos de turmas com EJATEC, anúncios de possibilidades de fechamentos de alguns campus da UEG, etc.; estradas cheias de buracos e sem sinalizações, transporte público caro e de péssimas qualidades.
No plano municipal, a bipolaridade coronelista distancia a administração das políticas públicas essências as pessoas em Catalão. O atual prefeito faz de seu cargo uns palanques constantes onde trabalhadoras e trabalhadores ficam a mercê da própria sorte; na saúde, fechou o hospital materno infantil, alegando uma reforma que nunca termina; deixou a UPA quase sem médicos provocando uma imensa demora no atendimento; desarticulou o atendimento da Santa Casa por falta de pagamento; fechou farmácias populares; na infraestrutura, colocou asfalto sobre asfalto em alguns lugares deixando outros sem pavimentação e, deixa maior parte da cidade sem rede de esgoto; mês após mês notamos problemas no abastecimento e na qualidade de água potável da cidade; manteve um transporte coletivo caro e de péssima qualidade no atendimento, deixando a população horas em pontos de ônibus; de forma incompetente e irresponsável permite a farra das mineradoras que conquistam lucros exorbitantes, modificam o meio ambiente e ameaçam os ribeirinhos; de forma autoritária, ataca o espaço ambiental urbano, cortando e podando árvores indiscriminadamente.
3) Em nível nacional e estadual, pelo andar da carruagem para os trabalhadores a situação irá piorar?
Um processo eleitoral deve ser instrumento de disputa de espaços e correlações de forças entre aquelas e aqueles que entendem a importância de cuidar da vida das pessoas e desenvolver políticas públicas de forma democrática e popular e aqueles que há décadas utiliza o processo como manutenção do poder de grupos e classe privilegiados.
Nesse sentido, o PSOL Catalão está realizando reuniões, encontros e debates entre seus membros e a sociedade para definir, democraticamente, como será sua atuação nas eleições de 2020. O acúmulo de experiências e forças, com diversos setores do município e região, com expressivas votações em 2016 e 2018, nos deixam com esperanças, alegrias e energias para o próximo pleito, tanto no campo executivo (candidatura a prefeitura) quanto no legislativo (candidaturas a vereadoras e vereadores). Compreendemos que é hora da mudança, mas não é mudança por mudança, mas uma mudança de programa, de sonhos e de realidade, uma mudança que eleja um grupo que é solidário e apoia de forma irrestrita a luta dos trabalhadores e dos povos oprimidos em todos os quatro cantos do mundo; um grupo que defenda a soberania nacional frente ao saque promovido pelas potências capitalistas, as grandes multinacionais e banqueiros; um grupo que se posiciona contrário às privatizações e as várias facetas neoliberais que enxugam a máquina pública em benefício do setor privado – dizemos não à privatização da SAE; um grupo que defenda o investimento massivo nos serviços públicos da saúde, educação, habitação, transporte público e outras áreas sociais; um grupo que apoia e cerra fileiras nas lutas dos trabalhadores do serviço público, em defesa dos bens públicos, por melhores condições de trabalho e contra o arrocho salarial – 0,2% de reajuste é desrespeitoso e vergonhoso; um grupo que apoie e se alia as lutas dos trabalhadores campesinos em defesa da reforma agrária e por políticas públicas que garantam o homem do campo na terra; um grupo que defenda o Estado laico e é composto por mulheres, negros, descendentes indígenas, gays, lésbicas entre outras minorias marginalizadas pelo capitalismo; um grupo que se coloca na luta por uma sociedade socialista e sustentável, ambientalmente e socialmente; um grupo que defenda a unidade das trabalhadoras e trabalhadores da cidade, do campo, da juventude e dos demais setores oprimidos pelo capitalismo na luta contra os reflexos da crise econômica e dos ajustes fiscais promovidos pelos governos Bolsonaro (PSL), Caiado (DEM) e Adib (MDB).
Um abraço a todas e todos ….  Sigamos na luta…..
Blog do Mamede

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