A Academia Catalana de Letras registra que,
lendas e mistérios ainda fazem parte da história do Obelisco do Centenário de Catalão. Não era bem um obelisco e sim um monumento retangular feito para suportar um relógio de quatro faces bem no alto.
Tudo começou em 1959, quando os vereadores e funcionários públicos resolveram erguer sua homenagem ao centenário da cidade. Angariaram recursos e construíram o “obelisco” – de dez metros de altura – bem na Av. 20 de Agosto, imediações da praça Getúlio Vargas.
A obra ficou muito bonita e ostentava uma enorme placa de bronze com o nome do prefeito Jacy Netto e dos vereadores. Cinco anos depois, o prefeito Paulo Hummel calçou de bloquetes todo o núcleo central da cidade, fez uma ampla reforma e colocou um grande relógio bem no alto. Rapidamente o local se transformou em mais um belo cartão postal de Catalão.
Dali em diante começaram as lendas e os mistérios. O Obelisco, que era para durar, no mínimo, até o próximo centenário da cidade, foi demolido com menos de 35 anos de idade. Evidente que a prefeitura da época deve ter tido os seus motivos. Mas, como não deram explicações convincentes, o povo foi criando as suas. Uns diziam que, aos pés daquele monumento havia um baú enterrado, repleto de coisas significativas da época do primeiro centenário, e que deveria ser aberto somente no próximo centenário de Catalão.
Afirmativa de tradição oral, sem fundamentação histórica, mas que foi ventilada. Outros testemunhos garantem ter visto, mais de uma vez, o Sr. João Netto de Campos, sentado em um banco da praça, muito triste, presenciando contrariado a derrubada do Obelisco. Outras pessoas, ainda, disseram que o relógio já havia sido roubado anteriormente e que o próprio monumento havia sido violado bem antes da demolição. O que também não se confirmou.
Lendas e mistérios de nossa Catalão.
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