A Academia Catalana de Letras relembra que,
no final da década de 1930, o governador do Estado indicou o tenente Públio de Souza para administrar e impor a ordem em Catalão. Ele aqui chegou, enfrentou os valentões e fez uma administração, no mínimo, curiosa. Começou adquirindo, para a prefeitura, um trator de esteira que aqui chegou numa prancha da estrada de ferro. Com essa pequena patrol abriu estradas por todo o município e construiu 29 escolas na zona rural em apenas dois anos de mandato.
Na área urbana, o prefeito tomou medidas avançadas e inéditas: exigiu que os açougues tivessem azulejos para manuseio da carne com maior higiene; proibiu que os carreiros conduzisse os bois com ferrão, obrigando-os a colocar chocalhos na ponta da vara para não maltratar os animais e, dentre outras medidas, proibiu o comércio de frangos na manguara – de cabeça para baixo – exigindo que as aves fossem transportadas em esteiras ou jacas. Ordenou o corte de todas as bananeiras dos quintais da cidade obrigando os moradores a construírem fossas para as suas necessidades.
Também proibiu que as pessoas ficassem sentadas nas soleiras das portas, evitando fuxicos, intrigas e picadas de mosquitos no período da tarde.
Enfim, a criatividade, a ação prática e os feitos administrativos de Públio de Souza em Catalão, transformaram-no em modelo histórico de gestor municipal.