Não só os partidos de maior tradição em Goiás devem disputar as eleições desse ano. Algumas legendas de menor favoritismo, porém não menos aptas, como o PSOL e sua frente unida (PCB, PSTU e Polo Comunista), por exemplo, também pretende entrar no páreo e deve muito em breve apresentar um pré-candidato que irá concorrer ao posto de governador no pleito seguinte.
Baseada numa ideologia esquerdista e implicada no apoio a uma mudança social e igualitária, com perspectivas de construir uma articulação maior entre as organizações e os movimentos populares, além de pautar a luta pela melhoria dos serviços públicos como Saúde, Educação, Transporte, Segurança; bem como o impedimento da continuidade da corrupção em todos os seus níveis e o combate às privatizações e terceirizações, entre outros, são os aspectos de uma identidade própria e que o nome a ser escolhido pelo partido deverá carregar e apresentar à sociedade durante o período eleitoral.
No momento quatro integrantes da sigla são cotados a assumir a competência, entre eles, Cláudio Lopes Maia, professor de História e Pós-doutor em Direito pela Universidade Federal de Goiás. Sua atuação é assídua nos Campus de Catalão, especialmente, e de Goiânia.
Maia contou que o grupo pretende criar um debate para a definição do pré-candidato, mas que no momento as possibilidades estão sendo estudadas. “O PSOL acredita numa proposta única para o Estado, algo que os outros partidos não compartilham… Somos capazes de ocupar essa área e entendemos que essas candidaturas majoritárias vão abrir espaços para outros ideais,” acrescentou.
Perguntado sobre como os psolistas analisam confrontar os partidos de maior expressividade no Estado, sendo eles PMDB e PSDB, Maia disse que não vê problema nisso e que eles atuam em um campo muito próximo um do outro, dando a entender que suas plataformas são semelhantes e tem os mesmos anseios, “são de direita, são privatizantes, por exemplo,” pontuou.
Os outros militantes indicados pela frente são: o professor de História (aposentado) Reinaldo Assis Pantaleão e o advogado trabalhista Nabson Santana, ambos de Goiânia. Weslei Garcia, de Valparaíso, também é cogitado e é professor de Pedagogia na rede estadual e particular do entorno de Brasília.
O PSOL sustenta suas próprias relevâncias e como explicado por Maia não pretende fazer parte de outros fundamentos que não os seus. De acordo com ele, a esquerda unida estuda alternativas de grande mobilização em massa a serem usadas durante o período eleitoral, para que a sociedade e todas as suas inclinações possam participar do mais absoluto ato de cidadania de maneira transparente e eficaz.
Por: Gustavo Vieira
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