Desde o dia 17 de março os técnico-administrativos da Universidade Federal de Goiás (UFG) aderiram à greve nacional, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra). A paralisação segue por tempo indeterminado e os servidores reivindicam o cumprimento integral do acordo salarial proposto pelo governo durante a greve de 2012, e o aprimoramento do plano de carreira da categoria.
Para que fosse sessada a paralisação ocorrida há dois anos os servidores do setor aceitaram a proposta do governo federal, que prometeu reajuste salarial de 15,8%, percentual esse que seria dividido em 5% a partir de janeiro de 2013 até 2015. “Isso foi um acordo muito mal negociado e que agora o sindicato tenta correr atrás do prejuízo”, disse o técnico-administrativo do Campus Catalão da UFG, José Carlos do Nascimento (à direita).
Eles reivindicam imediata aplicação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) e os fundos dos royalties do petróleo na educação, isso, como meta do Plano Nacional de Educação (PNE), além do cumprimento do piso salarial com o reajuste de 8,32% que, segundo Nascimento, está defasado a cerca de dez anos. “Nossos vencimentos não acompanham os reajustes salariais anuais e sempre ficam abaixo do estipulado. Sem contar que ele está estagnado a tal ponto de o considerarmos salário mínimo”, desabafou.
Além dos Campi da UFG estão paradas também quatro unidades do IFG (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás). Ao todo, 3.800 servidores já aderiram ao movimento, número que corresponde a 50% do efetivo.
De imediato os mais prejudicados em toda essa história, os estudantes universitários, se colocam à disposição do comando estudantil e são a favor da paralisação. A sociedade, que se pergunta o porquê de tanto descaso com a educação, em longo prazo, sofrerá as consequências desse atraso pela falta de investimento no setor.
Por: Gustavo Vieira
STF condena mais 14 réus pelos atos antidemocráticos que recusaram acordo com o Ministério Público…
Nota: Bolsonaro deve explicações ao Brasil, além de pagar pelos seus crimes Punição para todos…
20 de novembro: Um chamado à luta por espaços de poder e representatividade É essencial…
Boletins de crimes raciais crescem 968,5% em SP, aponta relatório Ouvidoria das Polícias estadual…
Plano para assassinar Lula foi discutido na casa de Braga Netto, diz Cid PF…
Mercado de trabalho, a evidente discriminação e desigualdade racial É preciso desenvolvimento com valorização…