Antes do recesso parlamentar, iniciado no dia 20 de dezembro do ano anterior, o vereador João Antônio (PSDB) muito discutiu a criação de um projeto para regulamentar o uso de fogos de artifício na cidade.
De acordo com ele o texto-base do projeto de lei que poderá ser votado pelo Legislativo está pronto desde aquele período, mas, antes disso, foi necessário discutir os objetivos do mesmo junto à população e poderes Público e Judiciário.
Sua preocupação maior é que com os dissabores oferecidos à população com a soltura dos fogos. João Antônio enfatiza frequentemente que não só as pessoas sofrem com o som ensurdecedor das bombas pirotécnicas, mas os animais também sentem os efeitos dessa ação. “Pretendemos autorizar somente a soltura de fogos de cores, sem estampido (barulho), assim como tem sido feito em várias cidades do Brasil”, destacou João Antônio.
No dia nove de janeiro aconteceu uma audiência pública para debater com os catalanos a melhor elaboração do texto, “mas apenas vinte pessoas compareceram. Lamento que na hora de reclamar elas são eficientes, mas para lutar por aquilo que dizem interessadas não mostram o mesmo empenho”, acrescentou o vereador.
Questionado sobre o porquê de ainda não ter apresentado o projeto como havia prometido no ano passado, quando fossem retomadas as atividades legislativas, e já tendo se passado oito sessões, João Antônio alegou que o documento está agora em poder da secretaria municipal do Meio Ambiente para alguns ajustes e estudos diversos, e que tão logo será disposto à apreciação no Legislativo Municipal.
Sobre boatos de que o prefeito Jardel Sebba (PSDB) não veria com bons olhos sua iniciativa, o vereador foi claro em dizer que o projeto viria a beneficiar e muito a população e que esse deve ser o interesse de todos os representantes do povo.
Além dos conhecidos dissabores com a queima de fogos milhares de partículas de dióxido de carbono são espalhados pelo ar, além de provocar um estrondo de mais 120 decibéis. Os seres humanos não devem ser expostos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a níveis acima de 50 decibéis (dB). Os materiais soltos no ar a partir da queima dos compostos combustíveis também são poluentes e altamente nocivos ao meio ambiente.
Por: Gustavo Vieira
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