O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu inquérito para apurar se o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) cometeu o crime de preconceito.
O pedido de investigação foi feito pela Procuradoria-Geral da República por vídeo divulgado na internet em que o deputado defende o fechamento de terreiro de macumba e “o sepultamento de pais de santo”.
Em decisão assinada na sexta-feira (21), o ministro determinou que a Polícia Federal (PF) ouça o depoimento de Feliciano em 30 dias.
Ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Feliciano acumulou polêmicas por posições homofóbicas e racistas.
Mesmo assim, faz balanço positivo de sua gestão: “Em números, consegui superar meus antecessores em audiências públicas e diligências – inclusive nos Estados Unidos, onde intercedemos com sucesso em defesa de brasileiros presos e perseguidos”, disse ele; “Se não fiz mais, foi por absoluta força maior. Dei tudo de mim, trabalhei diuturnamente em prol do bom andamento dos trabalhos da comissão”.
Como ele tem foro privilegiado, só pode ser investigado em inquérito comandado pela Procuradoria Geral da República e autorizado pelo Supremo.
Brasil 247
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