A Assembleia Unificada do Fórum em Defesa dos Servidores Públicos teve vários encaminhamentos, mas a Educação definiu que ficará paralisada até quarta-feira (23), quando o governo deverá dar uma resposta definitiva em mais uma rodada de negociação entre as entidades sindicais e o Governo Estadual.
Durante a assembleia desta segunda-feira (21), no Palácio Pedro Ludovico, uma comissão do Fórum foi convidada a dialogar com o secretário de Governo, Ernesto Roller, que mais uma vez, insistiu na proposta de parcelamento dos salários de dezembro. Uma última proposta dos representantes sindicais foi apresentada ao governo, pagar os salários de dezembro, em fevereiro e encerrar esta novela.
Dessa forma, o Governo Estadual pediu um dia para estudar tal proposta e marcou para quarta-feira (23), uma nova reunião em que será dito sim ou não para os/as servidores/as estaduais. Até lá, os/as trabalhadores/as da Educação ficarão paralisados/as e mobilizados/as, com assembleias e reuniões regionais e locais, para discutir, com a comunidade escolar, a situação. Não haverá aula na rede estadual de ensino nesta terça (22) e quarta-feira (23).
De acordo com o resultado que o governo apresentar na quarta-feira, uma assembleia específica da Educação será convocada, com o indicativo de greve, se não houver a sensibilidade do governo para de fato resolver o problema do ano de 2018.
“A grande maioria da nossa categoria continua com problemas já que não recebeu o salário, 13º, férias, auxílio-alimentação, não recebeu o Bônus Reconhecer, a falta de professores/as, motivos pelo quais o SINTEGO chamou está paralisação até quarta-feira (23), com uma nova assembleia a partir do resultado da próxima audiência. Todas as regionais do SINTEGO vão fazer manifestações e atividades localizadas nos quatro cantos de Goiás”, afirmou a presidenta do Sintego e coordenadora do Fórum, Bia de Lima.
“O governo é quem sabe se quer apenas uma paralisação, ou se quer greve geral. Diante das ações do governo é que vamos saber como agir. Vamos fazer outros atos, vamos trabalhar para que o governo compreenda em definitivo que nós só queremos uma única coisa: o pagamento do salário de dezembro de 2018”, afirmou Bia de Lima.
O Sintego segue mobilizado em todo o Estado para garantir o pagamento integral do salário dos/as trabalhadores/as da Educação. Calote não!
SITEGO
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