Categories: Sem categoria

Manual orienta como enfrentar a “Escola sem Partido”

Spread the love

Mais de 60 entidades e organizações que atuam na área da educação lançaram, nesta terça-feira (27), oManual de Defesa Contra a Censura nas Escolas. A iniciativa oferece estratégias pedagógicas e jurídicas para professores e instituições em casos de perseguições, intimidações e ataques originados em projetos ligados ao “Escola Sem Partido”.

Foto: Reprodução

Com base em 11 casos de cerceamento das liberdades dos docentes, o manual, além de destacar formas de enfrentamento políticas e jurídicas, reforça o pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela análise de inconstitucionalidade, adiada na semana passada, da lei estadual aprovada em Alagoas (Lei 7.800/2016), que implanta projeto semelhante ao Escola Sem Partido no estado.

Em São Paulo, entidades de professores também criaram uma frente pela defesa da educação, liberdade de cátedra e contra a Lei da Mordaça. De acordo com os sindicatos, o principal objetivo da frente é unificar a luta dos professores da rede pública e privada, e de todas as esferas de governo – municipal, estadual e federal – do ensino fundamental ao superior, com movimentos e ativistas da educação.

“Quando colocam ‘Escola Sem Partido’, o que na verdade querem é a ideologia deles, é o partido deles, a escola de um partido só. É matar a escola e amordaçar o professor”, diz o presidente do Sindicato dos Professores do ABC (Sinpro), José Jorge Mággio,

Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e especialista na área, elucida que “a falta de confiança nas relações entre os atores escolares seja discutida, prioritariamente e como sempre foi, nas escolas, a partir do marco de uma gestão democrática comprometida com a defesa do direito à educação de todos e todas”.

“Qual é o papel das instituições de ensino (públicas e privadas) diante do assédio individual sofrido pelos seus professores? Há uma dimensão coletiva, da esfera do trabalho (e da justiça do trabalho), que deve ser invocada quando professores e professoras são agredidas. As escolas precisam defender seus professores de tentativas de cerceamento de suas liberdades constitucionais. No caso da educação pública, o Estado precisa começar a defender seus professores”, defende Daniel Cara.

Além da Rede Escola Pública e Universidade, do QuatroV, do Coletivo de Advogad@s de Direitos Humanos e da Ação Educativa, assinam o Manual diversas associações científicas ligadas à educação, sindicatos nacionais da educação como CNTE e CONTEE e ANDES-SN, e entidades representativas das redes municipais como Undime e UNCME. Destacamos o apoio importantíssimo da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal (MPF) e do Fundo Malala.

No próximo dia 6 de dezembro as entidades sindicais divulgarão um manifesto contra a Lei da Mordaça

 Do Portal Vermelho

Blog do Mamede

Recent Posts

HÁ 245 VAGAS DISPONÍVEIS, OFERECIDAS PELA SECRETARIA DE TRABALHO E RENDA – SINE

HÁ 245 VAGAS DISPONÍVEIS, OFERECIDAS PELA SECRETARIA DE TRABALHO E RENDA – SINE 1. Açougueiro…

31 minutos ago

Ataques à democracia e aos direitos humanos são herança da impunidade à ditadura

Ataques à democracia e aos direitos humanos são herança da impunidade à ditadura   Relator…

34 minutos ago

Censo Escolar registra crescimento no ensino em tempo integral

Censo Escolar registra crescimento no ensino em tempo integral   Divulgado pelo MEC, números do…

35 minutos ago

Juiz de Fora: prefeita Margarida Salomão reduz jornada para 30h semanais

Juiz de Fora: prefeita Margarida Salomão reduz jornada para 30h semanais   Município da Zona…

36 minutos ago

“Não se faz política com mentira”, diz deputado sobre fake news contra ministra

“Não se faz política com mentira”, diz deputado sobre fake news contra ministra   Márcio…

37 minutos ago

Lançamento de Livro: Será Dia 30 de Abril No Lafé Park (Parque Calixto Abrão)

Gente boa do Blog, está marcado, será no dia 30 de abril, às 19:00 horas…

1 dia ago