O ministro da economia do futuro governo avalia que a fusão abriria a porta para o banco dos Estados Unidos atuar no Brasil, ampliando a competição no setor bancário, hoje considerado muito concentrado. Em contrapartida, o Banco do Brasil levaria aos EUA sua competência no atendimento ao público latino.
Ao site Poder360, Guedes minimizou o projeto, afirmando que se tratou de uma conversa informal e que o plano seria para mais adiante: “Eu estava falando com o Alexandre Bettamio, que é meu amigo, e ele não teve como aceitar o convite para comandar o Banco do Brasil por uma razão pessoal mais do que compreensível. Ele tem duas filhas que estão estudando e moram nos Estados Unidos. Não teria como voltar ao Brasil agora. Aí eu disse a ele, de maneira informal e quase brincando: ‘Poxa, sabe que você está me dando uma boa ideia? Quem sabe no futuro, algum dia, tem a fusão do Banco do Brasil com o Bank of America? Aí você vai ter de trocar e o Banco do Brasil ainda terá mais ações no Bank of America do que qualquer americano’. Foi só isso. Evidentemente que não se trata de plano de governo. É uma ideia para ser discutida, se for o caso, lá no futuro”.
O jornal O Estadio de S.Paulo informa nesta quarta que Alexandre é um integra uma equipe de “voluntários” que atuarão na transição do governo, em diferentes frentes, na elaboração do plano econômico a ser aplicado a partir de 2019. Ao que tudo indica, esses profissionais vão ajudar a elaborar estratégias em áreas como desestatização, impostos e Previdência, sempre de olho em seus próprios interesses.
Apesar de tratar a eventual fusão como algo ainda pouco concreto,o futuro ministro da Economia disse que compartilhou essa história com algumas pessoas. Segundo ele, alguém da equipe pode ter mal-interpretado o que ele queria dizer.
O fato é que Guedes já deixou claro que segue a cartilha do entreguismo. Já falou que, por ele, privatizaria todas as estatais. Apesar de reconhecer que uma associação entre o Banco do Brasil e o Bank of America seria algo completo, o Poder360 prevê que “uma coisa é certa: o BB não vai passar incólume pelos quatro anos do governo de Jair Bolsonaro. O primeiro item a ser colocado à disposição da iniciativa privada deve ser a área de ‘asset management'”.
Do Portal Vermelho
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