Diplomatas brasileiros compreenderam o gesto como uma retaliação às declarações recentes do presidente eleito, Jair Bolsonaro. Ele disse que pretende reconhecer Jerusalém como capital de Israel e que irá transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para a cidade, o que tem desagradado a comunidade árabe.
Fontes dão conta de que a Liga dos Países Árabes enviou inclusive uma nota à embaixada brasileira no Cairo condenando as declarações do presidente eleito. Um grupo de empresários brasileiros já tinha chegado ao Egito para acompanhar o chanceler. Analistas avaliam que a mudança da embaixada pode prejudicar a economia brasileira e acaba envolvendo o país em uma disputa regional. Os países árabes são o segundo maior comprador de proteína animal brasileira.
O presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, Rubens Hannun, queixou-se das repercussões que as declarações de Bolsonaro podem ter. “Já tivemos ruídos com a [Operação] Carne Fraca e com a paralisação dos caminhoneiros, mas conseguimos superar”. Para Hannun, porém, a questão da embaixada é algo muito mais forte e sensível.
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