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Bolsonaro sinalliza romper relações com Cuba e ataca Mais Médicos

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Jair Bolsonaro nem assumiu o poder e já começou a provocar retrocessos. Na mesma semana em que a ONU repudiou o bloqueio imposto contra Cuba, ele disse em entrevista ao Correio Braziliense que pretende romper relações Cuba.

Arquivo Saúde Popular

“Respeitosamente, qual o negócio que podemos fazer com Cuba? Vamos falar de direitos humanos?”, disse ele, que utilizou o programa Mais Médicos para atacar o governos progressistas e o de Cuba.

“Pega uma senhora que está aí de branco, que veio no programa Mais Médicos. Falei ‘senhora’, porque não sei se ela é médica, não fez programa de revalidação. Pergunta se ela tem filhos. Já perguntei. Tem dois, três, estão em Cuba. Não vêm para cá. Isso para uma mãe, não é mais que uma tortura? Ficar um ano longe dos filhos menores?”, questionou.

Apesar das críticas, Bolsonaro disse que o programa pode continuar, desde que os profissionais estrangeiros passem pela prova de revalidação de seus diplomas no Brasil. O programa trouxe benefícios para populações de diversas regiões do Brasil onde médicos braasileiros não queriam prestar atendimento.

Outro gesto que demonstra submissão de Bolsonaro ao governo norte-americano, foi a declaração de que mudará a sede da embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém, o que agrada às comunidades judaica e evangélica, mas já provoca reações de palestinos.

Bolsonaro também reafirmou que seu governo terá forte presença militar e que, diferentemente dos governos pós-Constituição de 88, o Ministério da Defesa, terá papel destacado em seu governo.

“A intenção da criação do Ministério da Defesa, no fim do milênio passado, era tirar os militares da mesa ministerial, no governo Fernando Henrique Cardoso. Tirar da mesa porque os militares presentes ali incomodavam os ministros, alguns ministros, de Fernando Henrique Cardoso, que nunca demonstrou qualquer respeito para conosco. Tanto é que nosso sucateamento se agravou muito no governo FHC e continuou em parte no governo Lula”, declarou.

A sua declaração contraria o que disse o seu futuro ministro, general Augusto Heleno, que disse que apesar do governos progressistas terem sido desastrosos a Defesa foi privilegiada e teve a atenção das gestões Lula e Dilma.

Ele considera que a Comissão da Verdade, que apurou os crimes da ditadura militar, é um revanchismo contra os militares.

“É uma questão de revanchismo, aquilo, até mesmo a criação da comissão de desaparecidos, a Comissão da Verdade. O objetivo de bater nos militares é que, na verdade, nós somos o último obstáculo para o socialismo. Então, é na intenção ideológica o que vinha sendo feito. A mudança agora começa com um general de quatro estrelas à frente dele”. disse.

Do Portal Vermelho

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