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Luciano Boldrin e vereadores mostram o que as mineradoras estão fazendo

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Gente boa do Blog, durante  sessão da Câmara de Vereadores  de terça feira,  o responsável pela auditoria da Prefeitura, Luciano Boldrin, participou para esclarecer alguns assuntos referentes as dívidas das mineradoras no município.

De acordo com ele, a auditoria realizada na CMOC, foi identificado a forma como é realizado a “sonegação” do imposto pela empresa.

Ele afirmou que  a empresa retira da nota o valor de óleo diesel e o custo do serviço, assim maqueia a valor total e por isso a Prefeitura está cobrando por ser inaceitável essa prática.

Ele falou ainda que a empresa não honrou os compromissos e que os valores totais das mineradoras são aproximadamente R$ 105 milhões de reais.

Ele também afirmou que tem outras empresas de menor porte que foi identificado na auditoria que estão fazendo a mesma prática para pagar menos impostos.

De acordo com ele a Prefeitura está embasada na lei e que está cobrando apenas o que é de direito do município e o que está na Legislação.

O vereador Cleuber Vaz (PTC) disse que as empresas vem há anos levando as riquezas para longe de Catalão e eles ainda assim não querem pagar os impostos.

Já Cláudio Lima (MDB) disse que “quero aqui escrachar a Copebrás, quero dizer a Copebrás que eles são ladrões de ternos, os seus diretores” e continuou “lesam a escolas, lesam em merenda escolar, lesam em qualidade de vida”. Cláudio disse também que “eu quero dizer a eles e a minha imunidade parlamentar me permite falar, vocês são ladrões”.

Cláudio Lima finalizou dizendo que “eles estão tirando a nossa riqueza e estão levando para armazenar na China e no futuro somente eles venderem a custo de diamante”.

O vereador Marcelo Mendonça (REDE) também falou sobre o assunto e lembrou do “cheiro de barata” que se tem na cidade de Catalão e que “o município está sendo lesado”.

Ele falou também que “se não bastassem todo o impacto sócio ambiental, mas também lesam o município, isso é fraude, isso é roubo, é vergonhoso que empresas do parte de uma CMOC tenham adotado a posição de não pagar adequadamente os impostos devidos ao povo de Catalão”.

O vereador Jair Humberto (PROS) disse que “a empresa quer jogar a população contra as pessoas que são representantes do povo na cidade” e completou dizendo que “isso é fraude contábil que eles fazem”.

Ele encerrou dizendo que irá aumentar o tribuno da mineração em Catalão, passando de 4% para 5% e segundo ele só não será maior devido a lei não permitir.

Já o vereador Rodrigão (SD) começou agradecendo todos os vereadores pelo embate junto. Ele disse que já sabia que o teatro estava armado “na mesa de negociação você não olha para cima, você olha para baixo” se referindo que é onde você vê se eles tremem ou não. Rodrigão continuou defendendo que tem que continuar bloqueando a entrada na empresa.

Rodrigão afirmou ainda que “as pessoas de Catalão parece que não comprou a ideia, não sabem o que está acontecendo” e continuou “com R$ 100 milhões de reais da para fazer quatro barragem daquela”. Ele disse ainda que “a briga é de gente grande e eu gosto de brigar é assim” e “se fechar lá dois dias não entra ácido e não produz nada, se mata o problema é na raiz”.  Ele finalizou dizendo que “empresa ruim é igual feijão velho, só funciona na pressão”.

O vereador Pedrinho (PSD) disse que “nós vereadores temos que ter o compromisso com a cidade de Catalão”e continuou “o prejuízo está ficando apenas para a cidade e o município não pode ser onerado”.

Já o vereador Maciel (DEM) afirmou que as mineradoras estão lesando a cidade, “Catalão está sendo lesado pelas mineradoras” e disse que “para nossa cidade é muito dinheiro, o dinheiro é para nossa cidade, não é para a prefeitura, nós vereadores estamos lutando pela nossa cidade, elas não podem fazer isso, pega muito mal para as mineradoras”.

O vereador Helson Caçula (MDB) começou parabenizando os 17 vereadores e os 2 que estão licenciados pela luta que estão contra as mineradoras, ele afirmou que “os empregos são importantes para a cidade, são, mas os impostos também são importantes para Catalão” e continuou “a empresa está lesando a cidade”.

O vereador Sousa Filho (PSD) começou parabenizando a postura do vereador Caçula onde ele intermediou para que os vereadores da oposição participassem da reunião com os representantes da empresa no dia de ontem, alegando que tinha um movimento para que eles não participassem e dando a entender que seria um movimento político.

Sousa disse que “ela negou a divida, ele disse, não há dívida, eles foram taxativos, não reconhecem dívidas nem do ISS e nem do CFEM” e continuou “a questão é, há uma divergência divisão que a prefeitura compreende que tem que incindir sobre a transferência e nós compreendemos que é sobre a exploração”.

Já o vereador Daniel do Floresta (MDB) disse que “eu só acho errado a forma que estão tratando a CMOC e a Vale, eles não são bandidos” e continuou “a gente tem que ser mais realista, se eles fizeram a sonegação é porque a lei deixa brecha”.

Daniel ainda afirmou que “em pesquisa para prefeito de Ouvidor eu sou primeiro então sou candidato” e afirmou que “dinheiro do imposto tem que ser benefício da população e não para políticos públicos que fazem negociação”.

O vereador Paulo Moreira (DEM) afirmou que os representantes da empresa afirmaram que não devem nada para a prefeitura e que eles não fazem jeitinho.

Ele falou que “tem que deixar claro, tem que envolver a comunidade, tem que envolver os vereadores” e continuou “a divida não é com o Adib, é com a prefeitura” e completou “essa casa não é do MDB, essa casa é dos 17 vereadores, embora eu escutei de um vereador que essa discussão era dos vereadores do Adib, ninguém é do Adib”.

Paulinho disse ainda que “a única coisa que não para em Catalão é o asfalto e a obra do córrego, não sei porque” e completou dizendo que o dinheiro seria bem vindo para a cidade. Ele terminou dizendo que “é uma vergonha uma mineradora desse tamanho sonegar imposto”.

Luciano fez as considerações finais e dizendo que tem vários e-mails e registros apresentados para diretores da empresa das dívidas que a empresa tinha com o município, o estado e a união, “as vezes eu vejo o Adib falando que vai denunciar, eu acho que deve”.

Ele disse também que “é uma luta difícil” alegando que a empresa faz costuras com os advogados mais conceituados do Brasil e que “essa luta é nossa”.

Ele lembrou também que a AngloAmerican vendeu os ativos e passivos da empresa para a CMOC, ou seja, vendeu os bens e as dívidas também.

Blog do Mamede

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