Por Railídia Carvalho
“Temer tenta de forma subalterna, alinhado aos interesses americanos, vender uma imagem irreal do Brasil iludido de que a realidade brasileira não chega ao conhecimento do mundo internacional”, completou Divanilton.
Golpe contra Dilma alimentou Bolsonaro
Segundo o sindicalista, que também é secretário adjunto da Federação Sindical Mundial (FSM), nenhum país do planeta seja desenvolvido ou em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, afirma que saiu da crise. “É audácia afirmar que a crise foi vencida em um país que viu o aprofundamento de uma crise política que gerou um golpe que derrubou uma presidenta eleita”.
Divanilton completou: “Não há saída de crise em um país em que o fascismo ganhou base social, uma candidatura como a de Jair Bolsonaro ganhou perspectiva de vencer a eleição com um projeto eleitoral de extrema-direita. O país tem 5 milhões de desalentados somados aos 14 milhões de desempregados e não serão 100 mil empregos de baixa qualidade gerados por Temer que vão alterar esse recorde negativo na vida brasileira”.
Bolsonaro e Alckmin são Temer
O dirigente da CTB lembrou ainda que o povo tem reagido ao descalabro político, social e econômico em que está mergulhado o país provocado pelo golpe que levou Michel Temer à presidência. “A prova disso é o crescimento da candidatura de Fernando Haddad que representa esse campo oposto e que está credenciado para enfrentar o filho do golpe que é o fascismo de Bolsonaro”.
Divanilton enfatizou que apesar de terem buscado se desvincular de Michel Temer as candidaturas de Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin (PSDB) fazem parte do mesmo programa do atual governo. “O consórcio golpista formado por grandes empresários, a elite brasileira, grandes oligopólios estrangeiros que, junto com a mídia, conspiraram contra Dilma agora se dividiram em diversas candidaturas em torno de um mesmo programa, o programa de Michel Temer e do mercado financeiro”.
De acordo com ele, Alckmin e Bolsonaro vão aprofundar o programa de Michel Temer. “Fazem um esforço de linguajar distinto através do marketing eleitoral mas defendem a reforma trabalhista, a reforma da previdência, a venda do patrimônio nacional e colocar o pais submetido ao sistema financeiro. Eles enfraquecem o sistema produtivo, que é justamente a saída para gerar emprego com valor agregado”.
Haddad e Manuela: Democracia e gerar empregos
A chapa de Fernando Haddad e Manuela d’Ávila é, na opinião do sindicalista, a coligação que reúne mais condições de se contrapor ao sistema financeiro. “O legado que vem com essas duas candidaturas, de Haddad e Manuela, é conhecido do povo”.
“Antes do golpe havia democracia no Brasil, soberania, política externa multifacetada, crescimento econômico, distribuição de renda e a Petrobras era indutora do desenvolvimento nacional. Infelizmente após o golpe o povo teve que conviver com essa amargura que representou o fim daquele projeto iniciado com a eleição do ex-presidente Lula”, finalizou Divanilton.
Do Portal Vermelho
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