Na capital da democracia,milhares representaram milhões de brasileiros

A diversidade de lutas populares presentes ao ato e a disposição para a resistência ao estado de exceção em que vive o Brasil também foi destacada pelos líderes populares Raimundo Bonfim e Gilmar Mauro.

“Aqui está a representação do povo brasileiro. Nós aqui somos milhares mas representando milhões de brasileiros neste 15 de agosto. As mulheres estão com Lula, os negros e as negras estão com Lula, a juventude está com Lula, os sem teto e os sem terra estão com Lula. A classe trabalhadora está com Lula”, enfatizou Raimundo Bomfim, Coordenador Nacional da Central de Movimentos Populares (MP).

Gilmar Mauro, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), discursou no ato representando a Via Campesina. Ele destacou a importância de continuar “organizando o povo”. “A campanha, o registro são importantes mas é fundamental continuar organizando o povo depois desse ato porque os golpistas não vao parar”.

Povo soberano

Marianna reafirmou a condição de preso político de Lula e a necessidade da sociedade se rebelar diante de um cenário de estado de exceção. “Quando a democracia está ameaçada precisamos estar de pé firme para enfrentar o inimigo que quer fazer do Brasil um país sem democracia. Defender o direito de Lula candidato é defender a democracia. A UNE quer que o povo de forma soberana escolha em quem quer votar em 2018”, completou.

“Luta corporativa e luta política não podem ser separadas porque o sujeito da luta política pode ser o sujeito das lutas mais diversas desse país”, lembrou Gilmar enfatizando a importância da Marcha Nacional Lula Livre encampada pela militância do MST e da Via Campesina. “Marchamos para Brasília para registrar a candidatura de Lula assim como marchamos pela reforma agrária. Tenham certeza que continuaremos marchando e ocupando latifúndios pelo Brasil”.