Por falta de protocolo junto ao departamento Jurídico da Câmara Municipal e a ausência de três vereadores, sendo Donizete Domingos, Paulo César e Daniel do Floresta, na 3° sessão ordinária do ano ocorrida na tarde desta terça-feira, 25; a propositura de pedido de afastamento do presidente da Casa, Deusmar Barbosa, não foi colocado em votação.
O pedido de cassação foi assinado pelos edis citados e outros nove – Juarez Rodovalho, Paulinho H, Silvano Mecânico, Regina Félix, Valmir, Leonardo Bueno, Pedrinho, João Antônio e Aurélio Macedo – e lida pelo tucano Silvano Mecânico antes do encerramento da sessão.
Sabendo da possibilidade de uma representação contra a sua postura como chefe do Legislativo, Deusmar, em resposta, tem se mostrado sempre muito tranquilo e o que chamou de estratégia da oposição também a qualificou como desespero político. “Essa tentativa deles, de me tirar da presidência, nada mais é que o interesse do prefeito [Jardel Sebba] que está cassado e não tem mais alternativas a não ser sair da Prefeitura. Estão desesperados porque sabem que interinamente quem assume o Executivo com a saída de Jardel sou eu. Então, eles não têm mais chances de continuarem no poder e querem me atacar porque [como presidente] sou a bola da vez”, disse.
Lembrando que os três vereadores que não compareceram à sessão são os mesmos que votaram contra os balancetes do ex-prefeito Adib Elias, líder regional do PMDB, no segundo semestre do ano anterior. Leonardo Bueno, mesmo não tendo representado a base peemedebista desde o início de seu mandato, também votou contra as contas de Adib e dessa vez assume a mesma postura em relação à Deusmar.
Os bastidores da política dão conta que pelo barco da atual administração municipal ter tomado outros ventos e estar prestes a afundar, Donizete, Paulo César e Daniel, espertos que são e de coletes salva vidas, já estão a velejar em embarcações quase esquecidas por eles mesmos, jogadas para escanteio quando em tempos mais conveniente$.
Já Silvano Mecânico disse que mesmo não tendo valido muito coisa o pedido de representação contra Deusmar, pelos motivos citados, foi importante que a população entendesse com a leitura do documento a necessidade do pedido de afastamento do presidente.
Deusmar se colocou a estudar o protesto dos vereadores de situação com o setor Jurídico da Câmara e lembrou que muito em breve três processos gravíssimos do Executivo devem ser apreciados naquela Casa de Leis.
Outra coisa que chamou a atenção e em muito se pareceu com as sessões que apreciaram as contas de governo de Adib, foi a presença maciça do público, muitos deles “capangas” partidários que, com toda certeza, esperavam que Deusmar fosse impedido de continuar suas funções na presidência da Câmara.
Deusmar garante que seu afastamento não será possível por não haver irregularidades em sua gestão.
Por: Gustavo Vieira
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