Manuela recebeu a solidariedade de diversas personalidades políticas, artísticas, intelectuais e de movimentos sociais, além de outros pré-candidatos como Guilherme Boulos e Ciro Gomes.
A repercussão foi por conta do comportamento dos entrevistadores, que a todo momento usavam bordões conservadores e anti-comunistas para questionar Manuela ao mesmo tempo que não a deixavam falar.
Em nota, a União Brasileira de Mulheres (UBM) manifestou repúdio e indignação “à forma machista e misógina como foi tratada” Manuela
Para a entidade, as interrupções são “inaceitáveis” e “visou constrangê-la e silencia-la”. A nota lembra ainda que o Brasil ocupa a 161ª posição no ranking de 186 países sobre a representatividade feminina no poder executivo, atrás de todos os outros países do continente americano.
“As mulheres são a maioria do eleitorado brasileiro e estão sub-representadas nos espaços de poder. Basta! Não vão nos intimidar, não vão nos calar”, afirma a entidade por meio da nota.
“O que está acontecendo com a TV Cultura?”, questionou a jornalista e apresentador Astrid Fontenelle. “O tradicional programa Roda Viva deu ontem uma aula de machismo contra a candidata Manuela D´Ávila”, completou.
A filósofa e escritora Marcia Tiburi afirmou que Manuela “é linda, preparada, inteligentíssima, simpática, tudo o que há de bom, ou seja, insuportável para os tradicionais donos do poder e seus lacaios”.
A atriz Patrícia Pillar também divulgou em sua rede social o abaixo-assinado com pedido de retração.
Segundo levantamento, Manuela foi interrompida oito vezes mais que outro pré-candidato entrevistado pelo mesmo programa, deixando claro que não estavam interessados em ouvir Manuela.
Diante disso, um grupo de mulheres criou um abaixo-assinado pedindo retratação da emissora. “Repudiamos a postura desrespeitosa e machista com que a pré-candidata Manuela D’Ávila foi tratada no programa Roda Viva na TV Cultura. Exigimos que a emissora cumpra seu papel de veículo público de comunicação dando espaço para que a a pré-candidata exponha de fato suas propostas, marcando uma nova data para um debate real e qualificado, já que ficou impossível no programa”, afirma o texto da petição.
O grupo reitera que a razão para tal protesto e denúncia de atitude machista foi justamente o “número de interrupções feitas pelos entrevistadores convidados pelo canal e pelo mediador. A emissora deve também se retratar, pois a reprodução do machismo e do desrespeito a mulher foi propagada em rede nacional pública em uma sociedade com altíssimos índices de violência contra a mulher”, completa o texto da petição.
Do Portal Vermelho
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