A Capgemini lista as “high net worth individuals” (HNWIs), ou seja as pessoas com patrimônio superior a US$ 1 milhão, excluídos a residência oficial, obras de arte e coleções de bens monetizáveis. O patrimônio desse grupo de brasileiros somava US$ 4,5 trilhões.
Para mostrar o grau de concentração de renda no país, o PIB brasileiro, o total de bens, serviços e renda produzidos a cada ano, foi de US$ 2,05 trilhões em 2017. Os mais ricos representam 0,8% da população (209 milhões). Mas têm renda e patrimônio superior a mais de 60% dos brasileiros.
O número de 2017 ainda é inferior aos 172 mil,1 mil de 2013. Mas de 2015, quando o número de ricos tinha baixado a 148,5 mil brasileiros, o salto foi de 23 mil novos milionários em dois anos. A consultoria estimou que a fortuna dos milionários em todo o mundo superou os US$ 70 trilhões em 2017, devido ao crescimento da economia e à valorização de ações e commodities nas bolsas de valores e mercadorias.
Em 2025, a fortuna do grupo vai superar os US$ 100 trilhões, prevê. Segundo a Capgemini, o mundo teria agora 18,1 milhões de milionários, um salto frente aos 11 milhões de 2010. Estados, Japão, Alemanha e China concentram 61,2% da população de pessoas ricas. As fortunas que mais cresceram, com ganhos acima de 20% ficaram concentradas, pelo segundo ano seguido, nos países da Ásia e Pacífico e na América Latina.
O Brasil se recuperou diante do México que ganhou apenas 5 mil milionários, atingindo 126 mil ricaços em 2017. Mas o Brasil foi superado pelos milionários do Kuwait, caindo da 17ª para a 18ª posição. A Índia tomou o 11º posto da Holanda. As ações são o principal ativo financeiro dos milionários, com 30,9% no primeiro trimestre de 2018. Os imóveis respondem por 16,8% do patrimônio. As moedas digitais ainda não entusiasmam os mais velhos.
Fonte: Jornal do Brasil
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