Por Railídia Carvalho
As distribuidoras são a Amazonas Distribuidora de Energia S.A. (Amazonas Energia), Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron), Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), Companhia Energética de Alagoas (Ceal), Companhia Energética do Piauí (Cepisa) e Boa Vista Energia.
Fabíola afirmou que os trabalhadores entendem a dificuldade financeira das empresas mas que não será o PL 10332/2018 que irá resolver. “ Com a aprovação do PL o governo sinaliza ao mercado que os interessados estarão adquirindo uma empresa sem risco. Se não for aprovado o PL provavelmente não haverá interessados em adquirir essas empresas. Esse é o objetivo do PL”, esclareceu Fabíola.
A dirigente lembrou que os eletricitários não discordam do debate e da necessidade de haver um saneamento na empresa. “O PL é importante só que neste momento em que visa a privatização será um passo para o governo conseguir o que quer”. Fabíola informou que durante audiência pública nesta quarta sobre o tema inúmeros parlamentares se mostraram contrários à tramitação do PL.
Distribuidoras: Inserção regional estratégica
“São estados em área de floresta amazônica, sertões, regiões áridas. Tem um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) muito baixo e alto índice de furto de energia, conhecido como o gato. Ao contrário do que as privadas fariam a distribuidora pública não corta simplesmente a luz mas negocia e oferece política pública como o Luz para Todos”, argumentou Fabíola.
Marca dos governos dos PT, o Luz para Todos levou energia a 15, 6 milhões de casas nas zonas rurais do país. Cortes efetuados por Michel Temer no orçamento do programa fez chegar ao Luz para Todos, de janeiro a maio de 2017, apenas R$ 75,9 milhões de reais dos R$ 1,172 bilhão previstos para o ano.
Fabíola também enfatizou que no norte do Brasil, as distribuidoras são elemento essencial para garantir a segurança das fronteiras. “A ação do exército depende dessa energia das distribuidoras. Levar esse serviço por quilômetros para as equipes qeu vigiam as fronteiras não dá lucro. A empresa privada não vai prestar esse serviço”, exemplificou.
Celg piorou indicadores após privatização em 2017
As Centrais Elétricas de Goiás (GO) foi privatizada em 2017 com a promessa de que em um ano melhoraria os indicadores. Segundo Fabíola, aconteceu o inverso. Ela apontou a empresa do centro-oeste como um exemplo do fracasso da privatização local.
Governo nega diálogo com trabalhadores
Os eletricitários contestam o governo Temer, que afirma não ter saída para o caso das distribuidoras e ameaça liquidar as empresas. “A lei não fala isso que o governo afirma. Há uma janela na qual é possível a concessionária renovar a concessão das empresas. É uma decisão política para assegurar um debate em outras bases que não seja a privatização”, explicou Fabíola.
Segundo ela, o governo não quer ouvir os trabalhadores. “Defendemos que a Eletrobras tome a dianteira dessas distribuidoras até que mude o governo e possamos debater o setor energético como um todo. Entre as propostas está a criação de uma empresa brasileira de distribuição que abarcaria as seis distribuidoras. Os trabalhadores estão estudando formas para que essa empresa tenha recursos próprios”, explicou Fabíola.
Do Portal Vermelho
PSOL pede prisão preventiva de Bolsonaro e Braga Netto ao STF A bancada do PSOL…
Gente boa do Blog, pelo andar da carruagem, mais uma secretaria na próxima gestão de…
O Prefeito Sou Eu: Prefeito Velomar Rios Não Terá Oposição Na Câmara De Vereadores Gente…
Mesmo Sendo Contra a Lei, Jair Humberto Deverá Ser Reeleito Presidente da Câmara de Vereadores…
Frente a frente com Moraes, Mauro Cid faz novas revelações e se salva da prisão…
Brasil e ONU lançam Iniciativa Global contra as fake news climáticas A Iniciativa Global…