Aconteceu na noite de ontem (11) de junho o I Colóquio Brasil/Cuba na Universidade Estadual de Goiás (UEG) câmpus Pires do Rio, o evento contou com a presença do professor doutor em economia pela Universidade de Bayamo/Granma/Cuba, Ibrahim Amhed Léon Tellez, que ao lado dos professores, Mamede Leão do curso de História e Júlio César do curso de Geografia, compuseram mesa redonda com o tema: Conjuntura Atual de Cuba: social, econômica e política.
Foto: Cristiane Tavares
O evento contou com a participação de mais de 100 convidados, entre eles professores da instituição promotora do Colóquio (UEG), de alunos dos cursos de Geografia, História Pedagogia, Redes de computadores e Letras.
De acordo com o professor Ibrahim, a revolução cubana (1959) trouxe várias conquistas para o seu povo, em especial nas áreas de educação, saúde e segurança, com dados e números ele apresentou as mudanças econômicas ocorridas e como a sociedade cubana sentiu e observou os passos que o país deu rumo à implantação do socialismo, que segundo ele, não chegou ainda a ser estabelecido estando em processo de implantação. O professor fez um caloroso discurso denunciando o embargo econômico dos Estados Unidos sobre a ilha e afirmou que os estadunidenses perceberam que pelas armas não vencerão os cubanos e por isso mudaram as estratégias tentando via ideológica subverter a ideologia reinante entre os cubanos.
Foto: Wanderson Polionato
Para o professor e historiador Mamede Leão, propositor do Colóquio, o evento faz parte de um projeto de colaboração entre a UEG e a Universidade de Bayamo, no sentido de pesquisadores e alunos irem conhecer a realidade educacional cubana e eles virem visitar a Universidade Goiana, o professor participou recentemente de uma “Missão Científica” em Cuba juntamente com outros 23 professores universitários do Brasil.
Já para o professor Julio César, que pertence ao departamento de Geografia, que também já esteve em Cuba em outra ocasião, a grande preocupação atual é com os sucessivos ataques a democracia e ao estado de direito, ele observou que ideologicamente é passada uma visão distorcida da realidade que se vive em Cuba e que é papel da universidade estudar novas experiências de vida.
Matéria publicada originalmente no site UEG – Pires do Rio
(Equipe de Comunicação | Câmpus Pires do Rio| UEG)
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