Gente boa do Blog, aconteceu na tarde de hoje uma sessão Extraordinária da Câmara Municipal de Vereadores de Catalão, o motivo? Votação em caráter de urgência o projeto que destina R$ 500 mil reais e mais R$ 500 mil reais caso seja necessário ao CRAC, ou seja, destinar R$ 1 milhão de reais ao clube para disputar a segunda divisão do Campeonato Goiano que começará logo após o termino da Copa do Mundo em julho.
Pois bem, o projeto começou a ser defendido pelo vereador Elson Caçula (MDB). Ele que já foi presidente do clube, falou da paixão dos catalanos pelo time e pediu ingressos no valor popular de no máximo R$ 10,00 reais já que é a prefeitura que irá bancar o time.
Em seguida o vereador líder do prefeito, Jair Humberto (PROS) seguiu defendendo o projeto e afirmou que “vereador é avalista do prefeito e eu avalio só quem eu acredito e agora é hora de demonstrar que acredito no prefeito”. Jair continuou “eu fui lá e falei para o cidadão votar no meu prefeito, então é hora de acreditar no prefeito”. Ele também afirmou que “nós temos dinheiro”, se referindo a prefeitura poder hoje destinar R$ 1 milhão ao CRAC.
Já o vereador Paulinho (DEM) que a cada dia mostra sua força na oposição com argumentos satisfatórios, disse que “O CRAC está afundado em milhões e milhões de dívidas e ninguém faz nada para tirar ele das dívidas”. Ele continuou “o Rodrigão pediu uma CPI aqui no CRAC e nós não podemos investigar (…) o coronelismo reina em Catalão há mais de 20 anos e nós não podemos investigar”.
Paulinho afirmou também que “hoje nós temos que esquecer nossa paixão pelo CRAC e ser representante do povo”. Já no voto afirmou que “se falar que vai ter CPI no CRAC eu até voto, senão, não, porque esse dinheiro já está comprometido”.
O vereador Daniel do Floresta abriu o debate afirmando que já tinha falado que iria votar contra o projeto, porém ao ver o “povo” pedindo para ele votar a favor, resolveu mudar o seu voto e completou dizendo que “nós temos que cobrar é que o dinheiro seja fiscalizado”.
Marcelo Mendonça (REDE) fez um levantamento a respeito dos últimos anos onde o CRAC recebeu mais de R$ 6 milhões de reais, segundo ele. “0,2% de reajuste, UBS no Copacabana sendo destruída, escola no Jardim Inês sem imóveis, a infraestrutura nos bairros é a pior que existe (…) O povo precisa é de remédio, saúde, infraestrutura, depois vem lazer”.
Em seguida foi a vez do vereador Sousa Filho (PSD) se posicionar e ele foi contra o projeto afirmando que “o cidadão não pague para entrar no Genervino da Fonseca porque quem paga os R$ 1 milhão de reais é o cidadão”. Sousa inclusive fez uma emenda ao projeto solicitando entrada gratuita nos jogos, mas não foi aprovada.
A vereadora Rosângela também se posicionou contrária ao projeto, “a prefeitura diz que não tem dinheiro por isso deu 0,2% de reajuste, aí o Jair (vereador) hoje fala que tem dinheiro”.
O vereador Rodrigão defendeu o CRAC e afirmou que “aqui no projeto não fala que se eu votar no projeto eu estou tirando dinheiro da saúde, aqui não fala” se referindo aos vereadores da oposição. Rodrigão continuou lembrando que mesmo na época que era oposição ao então prefeito Velomar Rios votou a favor do repasse de dinheiro ao clube, “eu sempre votei a favor do CRAC e não é agora que não vou votar”.
O projeto foi aprovado com os votos contrários de Paulinho (DEM), Marcelo Mendonça (REDE), Sousa Filho (PSD) e Rosângela (PSDB).
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