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Não só a polícia deve combater a corrupção, mas principalmente o cidadão

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Parar de olhar para si mesmo, pensar no que irá ganhar sem merecê-lo tanto, ganhar e cada vez mais ganhar sem ao menos ajudar as pessoas, se aproveitar de uma vaguinha destinada aos idosos no transito, comprar um aparelho qualquer de alguém por achar mais em conta, pedir o amigo da empresa para bater seu ponto, falsificar o atestado médico…

São tantos os chamados “jeitinhos” que a Controladoria Geral da União (CGU) decidiu recentemente qualificar isso como “pequenas corrupções”, no intuito de educar a sociedade. O órgão tem feito extensa campanha nas redes sociais e, ao que parece, tem surtido efeito.

A CGU pontuou alguns dos mais comuns artifícios dos seres humanos para tirar vantagem, e são eles: comprar produtos falsificados, suborno de policiais e guarda de transito, colar na prova, mentir sobre o atraso no trabalho, furar fila, cobrar um preço no cartão de crédito e outro em espécie, não dar assento a um idoso no ônibus, andar pelo acostamento, falsificar a carteirinha de estudante, entre outros.

Você sabia que o fim da pirataria e da circulação de produtos contrabandeados no Brasil poderia aumentar a arrecadação tributária de R$ 30 a 40 bilhões por ano e gerar 2 milhões de empregos formais? Essa estimativa e do Ministério da Justiça.

E tem gente lucrando alto com isso aqui mesmo, em Catalão. O departamento de investigação do 18º Batalhão de Polícia Militar (BPM) desarticulou na tarde desta terça-feira, 18, uma quadrilha especializada na fabricação de CDs e DVDs no bairro Nossa Senhora de Fátima. O laboratório funcionava na Rua Delermano Pereira.

O local funcionava como uma verdadeira fabrica na falsificação de milhares de produtos fonográficos com ajuda de modernos equipamentos e “qualificada” mão de obra. Três pessoas foram presas e cerca de 100 quilos de material pirateado foi apreendido junto de computadores e matéria prima destinada a suprir o negócio irregular.

Lembra-se do que a CGU vem pregando? Já comprou algum CD ou DVD por um vendedor nas ruas da cidade? Se sua resposta for sim você faz parte desse crime por infringir alguns artigos da lei no cenário da fabricação de produtos e seu desrespeito aos direitos autorais. Essas condutas, de quem cria objeto ‘pirata’, maculando os direitos autorais, e quem adquire, são atividades antijurídicas e sujeitas às sanções da lei.

Não se esqueça de que ao comprar um produto falsificado você investe no crime e é tão culpado quanto os pirateadores e até mais que isso, você é o patrão, é o financiador.

A CGU observou também a cara de pau de algumas pessoas ao assumirem ter feito algo minimamente corrupto e suas alegações, desculpas esfarrapadas mesmo (se o governo rouba eu posso sonegar imposto; se o ingresso fosse mais barato não precisava falsificar a carteirinha; o patrão tem mais é que ser enganado mesmo; as TVs são ricas então não tem problema um gato aqui e outro ali…), mostraram a falta de bom senso, ética e até moral na maioria dos entrevistados.

Diante disso só nos resta a pensar uma coisa: será mesmo que o mundo está perdido? Olhe para você mesmo e responda.

 

Por: Gustavo Vieira

Blog do Mamede

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