Gente boa do Blog, durante sessão de hoje da Câmara Municipal de Vereadores, mais uma vez aconteceu muita discussão em relação a atual administração.
Os vereadores da oposição criticaram a forma que a cidade está sendo administrada, com vários problemas na área da educação e da saúde, porém os vereadores Jair Humberto (PROS) e Elson Barbosa Caçula (MDB) fizeram questão de defender e afirmar que a cidade está arrumada, limpa e iluminada.
As discussões começaram quando foi colocado em primeira votação o projeto 39/2018 de autoria do prefeito municipal onde cria a função de Diretora Pedagógica ligada a secretaria de educação com o salário de aproximadamente R$ 5.000,00 mil reais podendo receber 100%de gratificação que chegaria a R$ 10 mil reais mensais.
O vereador Sousa Filho (PSD) afirmou que com a desvalorização dos servidores municipais, apenas um cargo com uma única pessoa para ocupar o cargo e os professores sendo desvalorizados, criando um cargo na secretaria para ganhar R$ 10 mil reais, onde apenas esse cargo criado é mais do que todos os outros servidores receberam de aumento com os 0,2%.
Marcelo Mendonça (REDE) continuou lembrando do concurso para a educação onde os aprovados não foram chamados e afirmou “o projeto é legal, mas é imoral pelo momento que se passa”.
Vale lembrar que todos que defendem a administração alegaram que um dos motivos do aumento de 0,2% aprovado pela Câmara foi devido a queda na arrecadação.
Já o vereador Paulo Moreira (DEM) disse que “mais um projeto que envergonha essa casa, criar um cargo de R$ 10 mil o que vai melhorar na nossa educação?”.
Ele continuou, “sobre os 0,2% o prefeito falou porque vocês não retiraram o projeto?
Porque não pediram vista?
Teve essa conversa que sei”.
Paulinho ainda disse em relação a alguns vereadores que tem dito na leitura dos requerimentos estarem lendo os mesmos requerimentos do ano passado porque nem resposta tem de secretário.
E finalizou dizendo “não da comida para funcionário porque não tem dinheiro, não da aumento porque não tem, corta gratificação porque não tem e cria esse cargo?”.
O vereador Jair Humberto fez questão de defender o projeto e a administração do prefeito Adib Elias, afirmando que o salário é de R$ 5 mil e não de R$ 10 mil, porém pode ter até 100% de gratificação. Jair disse ainda que o cargo é para estruturar a educação, caso algum vereador ainda tivesse dúvida. Os servidores presentes na platéia não gostaram e vaiaram o vereador.
Já nos assuntos pessoais, o primeiro a falar foi o vereador Paulinho. Ele voltou ao assunto do prédio de seu sogro alugado para a Prefeitura como Escola, ele criticou a postura do prefeito e de alguns membros da administração que soltaram um vídeo dele a respeito do assunto. “É ladrãozinho de estimação esse cara, é ladrão de gado e estelionatário, porque ele está lá dentro?
Eu apresentei 58 processos pro Adib aí ele disse, prende ele, eu não prendo não quem tem que prender é o delegado, aí falei para escolher ou ele ou eu aí ele escolheu ele, por quê?
Será que tem projeto para o futuro?”.
Paulinho continuou, “porque esse estelionatário da as cartas na prefeitura?”.
Já Rodrigão ao notar que mais uma vez o presidente da Câmara, Deusmar Barbosa (DEM), não estava presente que segundo Rodrigão era porque havia projeto polêmico, afirmou: “Se tiver tirando Deusmar para não ficar na saia justa, eu sei jogar o jogo, está vindo projeto polêmico aí”.
Em seguida o vereador Caçula defendeu o colega Deusmar, dizendo que Rodrigão não pode afirmar isso porque da mesma forma que já teve outros projetos polêmicos e Rodrigão não estava presente e que o Deusmar estava ausente devido a agenda.
O projeto do CRAC onde será votado o destino de R$ 1 milhão de reais para o time será colocado para votação provavelmente já na próxima sessão.
É aguardar para ver as próximas discussões.
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