Significa dizer que as despesas do governo superaram as receitas. Essa conta, porém, não inclui os gastos com o pagamento de juros da dívida pública, o que aumentaria o rombo.
“Se você olhar num período mais longo, [o resultado primário do setor público] permanece numa trajetória de deficit. A meta que há este ano é meta de deficit que deve ser alcançada”, disse o chefe do departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha.
Em 2015, no mesmo período quando a presidenta Dilma ainda governava, apesar da mídia dizer que vivíamos o pior dos mundos, as contas públicas registravam superavit de R$ 1,15 bilhões. Em 2016, ano do golpe de Temer, as contas registraram deficit de R$ 7,829 bilhões. Em 2017, o deficit aumentou para R$ 11, 231 bilhões.
Diferentemente da União, os estados e municípios tiveram superavit primário de R$ 552 milhões em março. No acumulado do primeiro trimestre, o setor público consolidado registrou superavit primário de R$ 4,391 bilhões, melhor que o saldo positivo de R$ 2,197 bilhões em igual etapa de 2017.
Em 12 meses, o deficit primário foi a R$ 108,389 bilhões, equivalente a 1,64% do Produto Interno Bruto (PIB). Para 2018, a meta é de rombo de R$ 161,3 bilhões, que deverá marcar o quinto resultado seguido no vermelho do país.
Do Portal Vermelho
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