Centenas de milhares de norte-americanos de mais de 840 cidades tomaram as ruas do país neste sábado em manifestações do movimento “March For Our Lives” para exigir leis de controle e venda de armas mais rígidas.
Convocada por sobreviventes do massacre em escola da Flórida, no mês passado, milhares de jovens marcharam em Washington e cidades como Boston, Nova York, Los Angeles, Chicago e Houston, sendo um dos maiores movimentos políticos da juventude desde a Guerra do Vietnã.
“Se você ouvir bem de perto, você pode ouvir as pessoas no poder tremerem”, afirmou David Hogg, um sobrevivente do massacre de Parkland e um dos líderes do movimento.
“Vamos nos livrar desses funcionários públicos que só se importam com o lobby das armas”, defendeu ele, acompanhado pela multidão que cantava “Vote-os para fora” e “Somos a mudança”.
Eles pedem o fim da venda de fuzis, um controle mais rígido para a venda de armas de fogo e o aumento da idade mínima para quem pode comprar armamento.
“Estou muito cansado de ter medo na escola”, disse Maya McEntyre, de 15 anos.
Apesar do expressivo movimento, o presidente Donald Trump, que está na Flórida jogando golfe em seu clube particular em West Palm Beach, a ainda não se pronunciou sobre os protestos, mas já se declarou contra regras mais rígidas para a venda de armas.
“Nós vamos continuar lutando por nossos amigos mortos”, afirmou Delaney Tarr, outra sobrevivente do massacre de Parkland.
A neta de Martin Luther King estava na marcha e discursou: “Eu tenho um sonho de que já basta”, disse Yolanda Renee King, de 9 anos. “Este deve ser um mundo livre de armas. Ponto final.”
Portal Vermelho
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