“O conjunto dos indicadores de atividade econômica divulgados desde a última reunião do Copom mostra recuperação consistente da economia brasileira”, diz o Comitê em comunicado divulgado logo após o término da reunião, no início da noite desta quarta-feira (7). Segundo o colegiado, “o cenário básico para a inflação tem evoluído, em boa medida, conforme o esperado”, com alguns fatores de risco.
Ao mesmo tempo, o Copom sinaliza que o período de cortes da taxa básica terminou, vendo “como mais adequada a interrupção do processo de flexibilização monetária”. Mas até a próxima reunião, em 20 e 21 de março, essa visão “pode se alterar e levar a uma flexibilização monetária moderada adicional, caso haja mudanças na evolução do cenário básico e do balanço de riscos”.
Rm nota, a Força Sindical classificou a redução da Selic como “tímida”. “Ao manter a política de conta-gotas, o governo acerta no remédio ao reduzir a taxa Selic (taxa básica de juros), mas erra na dose ao cortar muito pouco. Mais uma vez o Copom frustra o setor produtivo e se curva aos especuladores”, criticou o presidente da central, Paulo Pereira da Silva.
“A taxa Selic continua proibitiva, e o Brasil perde outra chance de apostar na produção, consumo e geração de empregos. Vale destacar que juros altos sangram o País e inviabilizam o desenvolvimento. O pagamento de juros, por parte governo, consome e restringe consideravelmente as possibilidades de crescimento do País, bem como os investimentos em educação, saúde e infraestrutura, entre outros”, completou.
Fonte: RBA e Força Sindical
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