Aeroporto de Catalão deve permanecer inoperante por mais alguns meses

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Depois de cinco anos de obras paralisadas por causa de falta de empenho o Aeroporto João Netto de Campos, em Catalão, apesar de a Agetop (Agência Goiana de Transporte e Obras) garantir que está concluído, nenhum avião comercial pode embarcar e desembarcar passageiros no local.

Em abril de 2012 órgãos e representantes responsáveis pela reforma e construção de aeroportos goianos se reuniram e estabeleceram metas do interesse do Governo do Estado que, dentre elas, estaria a de finalizar as obras do aeroporto de Catalão, além de instalar equipamentos de segurança de acordo com a norma estabelecida pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Com pista duplicada para receber aviões de médio porte e com terminal concluído recentemente, o aeroporto não pode entrar em operação comercial porque seu terminal ainda não foi devidamente equipado. Faltam os móveis e todos os equipamentos necessários para compor seu interior.

De acordo com a Agetop, mais seis meses serão necessários para colocar os tão sonhados voos regulares/diários em Catalão. Todo o aparato necessário, segundo ela, não é de sua responsabilidade e sim da Secretaria Estadual de Infraestrutura e por isso mais esse prazo na efetivação dos [demorados] trabalhos. O último prazo dado para sua conclusão e início das operações foi em junho de 2013.

O governo municipal prevê ainda a aquisição de um caminhão ‘corta-fogo’ para ficar à disposição do Corpo de Bombeiros no aeroporto, mas isso já foi solicitado à Agetop e não tem prazo para entrega.

A empresa aérea mais cogitada a controlar de início os voos no município deve ser a Sete – Serviços Especiais de Transportes Executivos – Táxi Aéreo, que deve operar as linhas: São Paulo-Catalão-Goiânia de manhã; e Goiânia-Catalão-São Paulo no período da tarde.

Com matriz em Goiânia, A Sete Linhas Aéreas é a companhia aérea com maior número de destinos no estado do Tocantins, sendo também uma das companhias aéreas mais abrangentes no Pará e em Goiás.

Por: Gustavo Vieira